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O empresário e ex-deputado estadual do Paraná, Tony Garcia, revelou nesta sexta-feira (29/09), em entrevista exclusiva ao jornalista Luís Nassif, na TV GGN 20H, como os agentes da Operação Lava Jato chantagearam o ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Entenda a trama a partir dos 17 minutos:
Em junho passado, o GGN publicou diálogos da Operação Spoofing que confirmam que Tony Garcia atuava como “espião” ou “agente secreto” a mando do ex-juiz da força-tarefa e agora senador, Sérgio Moro (União-PR), para investigar ilegalmente, por meio de grampos, desembargadores, juízes e ministros do STJ.
Para “provar” sua inocência, Garcia teria gravado uma conversa com o seu então advogado Roberto Bertholdo, a quem ele teria pago R$ 600 mil por um habeas corpus. Neste grampo, o jurista teria confessado o que fez com o dinheiro.
“Vou te contar a verdade, agora já passou, 200 [mil reais] foi pro Vicente Leal, 200 [mil reai] para o escritório do filho do Félix Fischer e 200 [mil reais] que – ninguém é de ferro – foi para mim“, conta Garcia, sobre a revelação de Bertholdo.
O empresário afirma que essa gravação foi usada por Moro e os procuradores da força-tarefa para chantagear Fischer, “o revisor no STJ que aplicou as penas mais severas da Lava Jato“, relembra Nassif.
Nesta semana veio a público que está no gabinete do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), o acordo de delação premiada bombástico do empresário, que revela a suposta tentativa de Moro, que há 20 anos vinha sendo mantido sob sigilo.
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O Félix Fischer tem o rabo preso nas mãos dos jateiros, os quais estão com seus rabos presos nas mão do Tony Garcia. Vamos amarrar os burros no rabo dos donos.