As esquerdas e a Copa do Mundo: povo, Neymar, alienação e o Brasil Campeão!, por Alexandre Tambelli

As esquerdas e a Copa do Mundo: povo, Neymar, alienação e o Brasil Campeão!

por Alexandre Tambelli

Um texto para discussão.

Toda concordância e discordância ao texto é bem-vinda. É para nosso crescimento conjunto e um debate possível nas esquerdas.

O Futebol tem relação interessante com o povo brasileiro na Copa do Mundo: integra as pessoas e faculta ao brasileiro um momento de congraçamento e de alegria, que, talvez, uma esquerda mais teórica tenha medo de encarar no campo prático, porque coloca como premissa a lógica da alienação do povo o torcer no Futebol.

Tenho visto uma quantidade significativa de análises que sonham que o Brasil perca logo, porque dizem que durante a Copa os golpistas estão fazendo Leis lesivas ao país e ao povo, estão entregando nosso patrimônio ao Capital estrangeiro e a gente nem fica sabendo.

É um equívoco, uma generalização, penso eu, porque as ações radicais contra o povo brasileiro e a nossa soberania sendo devastada acontecem com Copa ou sem Copa, pelo menos desde o dia do afastamento da Presidenta Dilma, legitimamente eleita e afastada pelo Golpe em 13 de maio de 2016.

Se observarmos a empatia do Futebol da Seleção com o povo nesta Copa, me parece que encontraremos uma imagem de resgate de um sentimento de brasilidade, tombado pelo Golpe, de querer um Brasil melhor e não é uma alienação, é a fórmula possível ao povo que sofre, não necessariamente um processo de alienação coletiva.

E o povão, preferencialmente, tem se encontrado mais próximo da Seleção do que pensamos. Veja que a venda da camiseta do Neymar, mesmo que do camelô ou da lojinha de miudezas, de cornetas, de tinta verde e amarela e bandeiras tem sido mais comum do que se pensou ser, devido ao Governo Temer e a baixa-autoestima do brasileiro produzida com ele. As pessoas das classes sociais menos abastadas estão de verde-amarelo e torcem pelo Brasil com paixão! Percebo a torcida e o vestir da camisa 10 ao andar pela cidade de São Paulo, incluindo um olhar concreto nas periferias e nos perfis de Internet.

Os mais pobres têm uma relação com o Neymar que a gente não dimensiona porque queremos um Neymar modelo revolucionário e não é assim, ele é um modelo Sistema, como é a maioria do povo brasileiro, com seus sonhos, suas expectativas e suas fantasias de consumo, alicerçados os sonhos dentro da propaganda Capitalista. E a camisa do Neymar vestida pelo povão é uma representação de empatia do povo com o Neymar e queremos desconstruí-la a troco de quê?

Não é produtivo e me parece um pouco de soberba.

Neymar é o pobre que deu certo, que subiu na Vida. E o Neymar tem empatia com o povo faz um bocado de tempo, não é uma relação de agora nem um projeto pensado do pós-Golpe associar Neymar com neoliberalismo, empreendedorismo e discurso de meritocracia e sucesso por esforço individual. Tanto é verdade que jovens imitando o estilo Neymar (com brinco na orelha, boné, cortes de cabelo, tatuagem, etc.) vem desde o início da década. Neymar está para além da Globo, penso eu, precisa ser estudado como um fenômeno social, para além do marketing, existente, mas não o único nem o principal ponto de partida para a compreensão de sua personalidade e empatia com o povão. Tem razões a empatia entre Neymar e o povão dentro e fora de campo. 

É fácil se prender no discurso mais revolucionário e extremado de esquerda, mas a realidade posta, não é a da Revolução é a do espelho do povo brasileiro se enxergando nos jogadores da seleção, tendo neles uma referência de alguém do povão que chegou lá, que venceu na Vida e ele se orgulha dessa vitória. E não podemos ser nós, das esquerdas, geralmente, os mais intelectualizados, a dizer que o povo não pode torcer pela Seleção e pelo Neymar. Deixemos o povo e quem quiser, eu quero, torcer pela Seleção do Brasil! Não é verdade?

O processo revolucionário não é feito abandonando a realidade posta, penso eu, e dizendo que não podemos torcer pelo Brasil porque estamos dando cartaz para os golpistas, estamos torcendo pela seleção falida, desnacionalizada e corrupta da CBF e seu braço direito: a Globo. Não! Estamos torcendo pelo Brasil e pela Seleção brasileira, penso eu.

E a História vai registrar o Brasil campeão do mundo de Futebol e não que veio o hexa na época de Temer e do Golpe. Falamos que o Brasil foi pentacampeão mundial mesmo tendo o terceiro título sido conquistado em plena Ditadura Militar. Talvez, não querer se associar ao povo e sua vontade de torcer pela Seleção seja improdutivo e leve para o campo de jogo uma relação idêntica ao Impeachment, o Brasil do Golpe era verde-amarelo, é o Brasil da Bandeira brasileira e a gente pode, novamente, ser golpeado, perdendo a possibilidade de ter identidade com o povo, ele pode se afugentar de nós, porque confundimos a possibilidade de alegria e festa e reunião com os amigos e churrasco com cerveja com alienação.

Por que não podemos ser o verdadeiro verde-amarelo, e somos, sem abandonar o vermelho? O Golpe é que não é verde-amarelo e, sim! Azul, branco e vermelho.

Claro que para o Sistema é desejável a vitória do Brasil, ainda mais, com a vitória de Obrador no México!

Porém, por que as esquerdas não empunham a bandeira do Brasil, o verde-amarelo junto do vermelho?

Compremos a narrativa do Brasil Campeão associando aos tempos de afirmação, crescimento, soberania e desenvolvimento (com suas dificuldades, falhas e acertos) da Era Lula e Dilma e do PT no Governo Federal!

Eu quero o Brasil campeão mundial! Com Neymar e com tudo!

Neymar é fruto de nossa Educação, mesmo quando da centro-esquerda no Poder, como é o povo brasileiro, que foram educados antes, durante e depois do PT no Poder dentro da lógica do consumo, de uma visão de mundo centrada no eu: “meu” carro, “minha” casa, “meu” diploma, etc. e da busca do sucesso individual.

Quando fazemos a crítica ao comportamento, a megalomania, ao estilo de vida e formação intelectual do Neymar não podemos esquecer que a sua formação educacional para a Vida se deu dentro de um Governo de centro-esquerda.

Neymar tinha 10 anos quando Lula chegou ao Poder e boa parte dos jogadores da Seleção na Copa do Mundo não tinham mais do que 12 anos de idade naquela época, adentraram na adolescência e na fase adulta com a centro-esquerda no Governo Federal.

P.S. O vale-tudo das vendas de estatais e das leis aprovadas de afogadilho, os últimos passos em correria desenfreada do Legislativo e Executivo Federal tem mais a ver com a Eleição do que com a Copa, pós-Copa começa a campanha eleitoral para valer, precisam entregar o máximo do combinado na “Ponte para o furuto”, pois, não há certeza de prorrogação do Golpe em 2019 e, ainda, os políticos do Golpe vão se ausentar de Brasília e não querem mais estar no noticiário e redes sociais como vilões da História, vão vestir outro uniforme, agora, de defensores dos interesses dos brasileiros, da classe trabalhadora e do nosso desenvolvimento e crescimento econômico. É a hora do voto! De tentar garantir o foro privilegiado! 

 

Redação

17 Comentários

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  1. Calma aí, amigo. Vc errou de

    Calma aí, amigo. Vc errou de país.

    Na Russia, Putin acaba de aprovar uma lei para o aumento de idade para a aposentadoria.Não houve um pio da imprensa internacional e nem nacional.

         Está no forno, entre ontem ou amahã, não sei porque não tenho notícias, uma lei pra acabar de vez com os parcos direitos que os trabalhadores russos tinham.

              Fora outras barbaridades aprovadas no parlamento russo durante a copa.

                E veja bem ( uma dona de bar aqui na esquina pronuncia assim: Cerveja bem ) se a Russia passar das oitavas, novas barbaridades virão.

               Estou falando da Russia e não do Brasil.

                Porque o Brasil não tem capacidade nem pra isso.Eles entram em férias na Copa e ficam grudados no televisor.

                  Me refiro, sobretudo, aos nossos parlamentares.

                 Que horror !

     

    1. Há reformas da previdência boas e reformas da previdência más

      A reforma da previdência russa é má. A reforma da previdência brasileira é boa. Pelo menos é o que indica a indignação do Anarquista $ério com a reforma previdenciária russa e a sua omissão quanto à reforma previdenciária almejada pelos golpista brasileiros.

      O mesmo vale para a reforma trabalhista. Alguém já viu o Anarquista $ério indignado com a reforma da CLT?

  2. Ao torcer contra, penso

    Ao torcer contra, penso somente no braço midiático das corporações. Há uma guerra em andamento contra o povo,  e a grande mídia, sobretudo a globo, é uma arma de destruição em massa. Qualquer coisa que se faça para diminuir esse poder é válido. 

    1. WG

      Uma reflexão!

      Como casar esta possibilidade de associação do Futebol à vitória, à alegria e o fim do Golpe, gerando uma onda social e eleitoral no sentido contrário ao Golpe nas ruas?

      Creio que não devemos fugir desta relação do povo com o Futebol da Seleção brasileira, se a gente ficar em um discurso radical do contra, pode acontecer de aparecer quem compre a vitória para autopromoção, para além dos golpistas, que não tem moral nenhuma hoje. 

      E afugentamos de nosso convívio o povo. Vemos casos em que a crítica exagerada ao Neymar pode ser uma crítica que atinja o fã do Neymar, o que vê em Neymar um exemplo de superação, do pobre que ficou rico, etc. 

      Eu penso que todo cuidado é pouco. 

      Certamente, que todos torcem para quem quiser. 

      Abraço,

      Alexandre!

  3. O Brasil das camisas do Barcelona, Real, City …

    Gosto de futebol, sou torcedor do Corinthians, frequento estádios. Não torço nem a favor nem contra a seleção brasileira. É indiferente, para mim, o resultado desse time.

    Creio, no entanto, que o time brasileiro, de jogadores que o futebol daqui não consegue sustentar, fará um desserviço ao futebol se vencer a Copa. Ganhará, pela apropriação indevida de quem patrocina a CBF e seus interesses, a política da transmissão exclusiva, dos jogos perto das 22 horas, dos ingressos a preços muito acima do razoável. 

    Os nossos campeonatos continuarão de segunda divisão e o futebol de primeira me será lembrado, todos os dias, nas inúmeras camisas do Barcelona, Real, City, United, Juventus que vejo nas ruas.   

     

  4. A copa e o Brasil.

    A copa nos visita de 4 em 4 anos, podendo ocorrer em tempo de bem estar ou de infortúnios (mais frequente) e com resultados sempre incertos. Entretanto nossa seleção sempre recebe interesse e apoio popular. Não considero que traga mais alienação política ao povo. Esta nos é imposta nas tele novelas, nos noticiários descompromissados  com fatos e interesses nacionais, nas campanhas publicitárias que nos empurram absurdos, na estúpida concentração de renda que garante os interesses dos poucos oligopólios bancarios tipo Itau-Santander-Bradesco criado pelo PROER, na boçalidade dos impostômetros promovendo a sonegação fiscal, no descaso com nossa soberania, tudo muito ligado a perniciosa mídia hegemônica brasileira que alimenta um visível contingente de alienados conhecido como “coxinhas”.

  5. É isso aí, Alexandre!

    As barbaridades acontecem com ou sem copa, é de outra ordem a batalha. Muito cômodo pensar: “Vou torcer contra e já estou fazendo a minha parte”.

  6. Eu sabia

    Os telejornais  da Rede Globo, todos eles, noticiaram  que o Czar do sec XXI e seus súditos assistiam a sua  poderosa seleção ganhar da Arábia Saudita,enquanto o seu primeiro ministro apresentava o  projeto de lei para reformar a previdencia de lá.Quem não não piou foi a plebe russa.A história se repete entre os eslavos.Até a próxima “revolução”.

  7. Ser alienado ou capitular

     

    Winderson Nunes também é um pobre que deu certo e tem mais de 20 milhões de fãs fiéis de todas as idades, mesmo que as pernas lhe caiam.

    Não vejo paredes pintadas com a cara dele, nem camisetas dele, nem patrocinadores bilionários, nem urros desvairados pelas ruas…

    Só trabalho, talento e trabalho e o bem estar que ele traz aos seus fãs. A cada calço que lhe dão ele se levanta mais forte, mais sábio e mais humano.

    Winderson?

    Já ouviu falar?

    Ele só tem 23 anos e tem talentos que não envelhecem, diferentemente das pernas de Neymar.

    Em dois anos de trabalho já se apresentou em vários países do mundo, já comprou seu avião, já se casou, já faz escolas, filmes, entrevistas, shows, tem voz, vez, influência, humanidade, humildade, inteligência e talento.

    Mais que isso, ainda pode se dar ao luxo de nem querer trabalhar em televisão.

    O fanatismo pelo futebol é uma  irracionalidade instrumentalizada pelo poder.

     

     

     

    1. Há quem prefira ver vídeos no
      Há quem prefira ver vídeos no YouTube a assistir Copa do Mundo. Escolha individual. Duro é aturar essa cagação de regra contra o ‘fanatismo por futebol’. Não gosta, não assiste.

    1. Orlando!

      A discussão, penso eu, surge da ideia de que esta seleção por não ter um Sócrates, um Zico, um Vladimir, um Paulo Cesar Caju, um Afonsinho nós não vamos torcer. Estamos em um Golpe, nós não vamos torcer pelo Brasil. Cada um torce para quem quiser como disse o Rui Ribeiro.

      Ser Revolucionário é maravilhoso. Agora, é preciso saber que a realidade atual tem estes jogadores, tem esta população e que não está nas ruas para protestar contra o Governo Temer, mesmo que todos os seus direitos sociais desapareçam. O povo não aparenta querer sair às ruas para protestar, mas torcer pelo Brasil e comemorar a vitória nas ruas, sim! 

      Motivos?

      1) Medo de perda do emprego dos que ainda tem;

      2) Incapacidade de mobilização, que tem relação com as esquerdas majoritárias, também, que, penso eu, se institucionalizaram demais e estão em um processo de reconquista de espaços dentro das periferias e pequenas cidades via comitês pela Democracia e outros projetos, periferias que foram, em parte significativa, ocupadas suas mentes, via Igrejas neopentecostais e a forma de domínio tradicional via meios de comunicação e mais recentemente as redes sociais. 

      Abraço, Alexandre!

  8. Quem quiser que torça pelo Brasil. Eu torço contra.

    O Brasil pode até ser campeão dessa copa mas seu futebol até agora tem sido medíocre. Se a Bélgica não fizer o Brasil arrumar a mala aê que a rural vai desabar, e o Brasil ganhar porque vai jogar bem, e não porque a Bélgica vai jogar péssimo, aí eu vou torcer pela seleção brasileira, mesmo sabendo que quando o povão está anestesiado pelo futebol e pela globo, a elite aumenta os seus privilégios ao mesmo tempo em que reduz os direitos da população.

    Sabe o que Jesus Cristo mandou dizer para o Neymar num sonho que tive à noite passada?

    “Neymar, eu sou brasileiro mas também sou belga. Portanto, levanta-te e joga futebol em vez de jogar-te ao chão”.

  9. Tambelli toma a parte pelo todo

    Para o Tambelli o PT esteve no poder e não no governo. Ora, existe o poder executivo, o poder legislativo e o poder judiciário. O PT esteve no poder executivo federal apenas. Ainda existem os poderes executivos estaduais e municipais, o poder legislativo federal, estadual e municipal e o poder judiciário. Portanto, quando se afirma que o PT esteve no poder e não no poder executivo federal, está se tomando a parte pelo todo.

    1. Rui!

      Sabemos que não funciona diretamente a relação Educação com o Governo Federal, tanto é verdade que os ensinos da pré-escola até o segundo grau ficam a cargo de prefeituras e estados, excetuando as escolas técnicas e o ensino superior.

      Quando falo que em parte temos culpa enquanto esquerda na formação dos brasileiros que hoje estão dentro de um modelo Capitalista, o reproduzindo sem reflexões, penso além desta constatação de quem tem a atribuição pelo ensino desde a pré-escola até a universidade. Não houve acredito uma casamento entre o processo de inclusão social e inclusão política com a centro-esquerda no Poder, a inclusão se deu via consumo, sem ser capaz de formar um conjunto coeso de pessoas a impedir o Golpe nos defendendo nas ruas como fez a classe média e média-alta e as elites em torno do Impeachment. 

      Via universitários que não tinham noção de que o Prouni é um programa do governos petistas e os vimos incapazes de defender suas próprias conquistas. 

      Poderíamos ter produzido alguns mecanismos ligados a uma introdução de conteúdos básicos nas escolas como Noções de Direito, de Cidadania e Política, de Direitos Humanos, noções de meio-ambiente, etc. Lembrando que Lula sancionou Lei, por exemplo, que tornou obrigatória aula de música nas escolas. 

      Havia a condição em momento mais progressista e de popularidade do nosso Governo para esta tentativa. Falhamos, opinião minha, talvez, acreditando na impossibilidade de Golpes e, junto disto, a ideia de não confrontar o Sistema abertamente, mas indo comendo pelas beiradas.

      Longe de mim criticar aos pobres que ascenderam socialmente e foram incluídos na sociedade via consumo, que nunca me faltou. E poderíamos ter criado uma maior participação no jogo de audiência de mídia de qualidade no era a TV Brasil, colocando ela em evidência, próxima dos canais mais assistidos, e dar a TV Brasil destaque, até realizando uma TV Brasil 2 com novelas com artistas famosos, programas de auditório, séries mesclados com um Telejornal de melhor qualidade e mais reflexivo . Etc.

      Claro Rui que não temos como mudar o passado, porém, o aprendizado fica e nós da centro-esquerda e/ ou esquerda devemos encontrar meios, de retomando o Poder, não dar mais chances aos Golpes e de casamento de inclusão social e política, que nossos adversários vençam nas urnas. 

      Abraço,

      Alexandre!

  10. Perfeito…
    Pega-se um

    Perfeito…

    Pega-se um persongem -meme ícone nesta participação ”pistola” e põe-se para ilustrar um texto padrão Tambelli de ”qualidade” – cheio de firulas, idealização de pobres, esquerda, etc….

    Sim…o povão adora Neymar…inclusive o pobre engenheiro aeroespacial Yuri com seu olhar soturno de fome a espreita de algo para devorar até a alma…

    Faço associação com a chamada global do ”simples engenheiro aeroespacial” com a percepção vilamadalência de Tambelli em relação ao esporte e sua simbologia. Intelectuais e escritores improváveis foram mais felizes, tipo Drummond, Rodrigues, etc.

    Tambelli é um autêntico bobo com sua gentrificação sociológica que saiu do tapete das bolinhas de gude  para o tablado do esquerdismo.

     

    Bem feito pra mim…volto ao ”Quebrando ao Tabu”, que pelo menos tem uma larica pra repor as energias…

     

     

     

    https://www.merriam-webster.com/dictionary/bobo

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