
Ganhamos. Mas perdemos.
por José Gomes
O PT defende bandidos. Essa frase é muito poderosa. Agora eles já generalizam. Dizem: A Esquerda defende bandidos. Essa propaganda faz parte de um projeto mundial de enfraquecimento da Esquerda.
Enquanto isso a Esquerda dorme. Luta para obrigar as pessoas a dizer: Todos, todas e todes. Ainda utiliza chavões como “sejamos realistas, peçamos o impossível”, etc.
Lula: bandido solto – Bolsonaro: bandido preso.
Essa ideia é muito poderosa. Ela é responsável por pelo menos 15% dos eleitores do povão que poderiam votar sempre na Esquerda, mas não votam nem votarão. Ela é responsável por encher o legislativo de pessoas com o título de capitão, delegado, coronel, general. Ela é responsável por passarmos o sufoco de vermos um estadista como Lula quase perder para um ser abjeto, miliciano, maldoso, preguiçoso e incompetente.
Por quê?
Bem, o mundo dos homens é um mundo de guerra e crueldade. Só podemos interferir nele de dois modos: 1 – através de uma revolução, coisa muito difícil de acontecer, rara. 2 – através da política, quando conseguimos o direito de votar e escolhemos as propostas que tornam o mundo melhor.
No momento, só restam aos brasileiros as eleições e o voto a cada quatro anos.
Mas o povo vota a partir de sua realidade. E qual é a realidade do povo? A pobreza e a violência. A Esquerda tem propostas contra a pobreza, mas nenhuma contra a violência.
E é só a violência policial? Não. A violência policial é revoltante e deve ser punida, mas o povo é acossado também pela violência dos bandidos de bairro em grau muito maior, porque são numerosíssimos por todo esse Brasil, em cada rua, em cada quadra da periferia.
As pessoas geralmente têm de ir para o ponto de ônibus para trabalhar às 5:30 da manhã. Diariamente são assaltadas e agredidas no trajeto para o ponto de ônibus ou no próprio ponto de ônibus, ou no ônibus.
Nós, classe média, temos nossos carros, temos nossos portões elétricos, saímos, mais ou menos tranquilos, não somos assaltados logo na esquina de casa. Mas o povo não. O povo é obrigado a entrar na cova dos leões e se expor. Sofrem horrores, diariamente.
A turma marxista diz: ah, mas são os resultados do capitalismo, da propriedade privada, da desigualdade de renda, etc. etc. Sem dúvida é tudo isso, mas os violentos dos bairros, embora sejam vítimas do sistema, também são covardes que atacam as outras vítimas do sistema que se esforçam para ir trabalhar diariamente no maior sofrimento (sofrimento dos trabalhos pesados e mal pagos e sofrimento pela violência). Eles não vão atacar os bancos nem os milionários, que não estão acessíveis, eles atacam os pobres trabalhadores seus vizinhos.
Num bairro periférico de Goiânia morava uma família de violentos e desrespeitosos. Traficavam para sobreviver. Ligavam sons altos que parecia que as casas iam desmoronar até altas horas da madrugada. Os pobres vizinhos mais próximos sofriam calados. Um dia essa família matou um viciado dentro da casa, com uma chave de fenda enfiando nos olhos até atingir o cérebro. Imagina os gritos de dor e terror dessa vítima. E o terror dos vizinhos? Serem obrigados a ouvir e ver isso. Fatos assim são gerais, em cada rua, em cada quadra das periferias está acontecendo agora.
Há uns anos atrás aconteceu um simples acidente de trânsito em Ceilândia-DF. Um dos envolvidos desceu do seu carro chegou perto do outro e o matou com tiros na cabeça sem sequer um diálogo, disseram as testemunhas. Puxaram a ficha dele na polícia e já tinha matado mais de dez pessoas em vários estados do Brasil.
Recentemente, no Rio de Janeiro, um policial que trabalhava de bico como salva-vidas nas praias, matou outro salva-vidas, colega de trabalho, que não era PM, por motivo fútil. A família do assassinado ficou chocada porque no enterro do ente querido, 48hs depois, o assassino já estava solto e rondando o cemitério. Você pode imaginar essa dor?
É a mesma dor de uma mãe que vê seu filho ser torturado num presídio brasileiro, por policiais torturadores, ou ser queimado vivo, como aconteceu com menores em Goiânia.
Mais recentemente ainda, todos sabem do caso do bolsonarista em Foz do Iguaçu que matou o petista na festa de aniversário. O cara invadiu a festa de aniversário do outro para matar. Por motivos ideológicos. Um nazista descarado. Alguns dias depois estavam querendo soltar o assassino.
Então essa é a realidade do povo simples. Eles vivem diariamente assustados com a violência dos pequenos tiranos de rua, de bairro.
Assim como o povo anseia por ter um emprego, uma renda, comida, eles anseiam por ter proteção contra a violência dos bandidos (eles anseiam por punição de criminosos), o que se chama em outras palavras “Segurança Pública”, que é um tabu total nos meios de Esquerda.
Como a Esquerda ataca a pobreza, mas se esquiva de discutir a violência, ela perde uma perna e deixa a Direita valsar sozinha.
Observe a quantidade de eleitos “delegado”, “capitão”, “general”, “major”. Todos eleitos pelo povo amedrontado pelos bandidinhos de bairro. Esses militares todos prometem acabar com a “bandidagem” e a violência, e o povo desesperado acredita. E a Esquerda o que propõe? Nada. É tudo culpa do sistema capitalista.
Com um parlamento dominado por militaristas, o que teremos nos presídios e nas ruas? Mais torturas, mais mortes, mais horrores, mais injustiças impunes. Veja-se o Tarcísio em São Paulo, um cara que tem coragem de colocar como bandeira a retirada das câmeras dos policiais. Um avanço civilizatório desses pode cair porque a maioria do povo elege essas pessoas que prometem “apoiar a luta contra os bandidos”. Tal é o desespero do povo com a violência dos bandidinhos do bairro.
A Direita adora a violência que o povo sofre nas ruas e nos bairros porque a indignação do povo com a impunidade elege seus políticos que prometem punitivismo. A Direita não está preocupada que a violência exploda nas periferias. Ela fica feliz, aumenta seus votos e poder.
Dá para perceber o círculo vicioso em que estamos metidos?
Como quebrar esse círculo vicioso e conseguirmos poder para proteger as pessoas dos assassinos, dos policiais violentos, das torturas nos presídios, da morte de jovens negros pelas polícias?
Será se nós propusermos o “desencarceramento dos presos”, como propõe a Pastoral Carcerária, o povo vai entender que isso vai ajudar no combate à violência diária de que são vítimas?
Ora, o povo está horrorizado com a falta de punição de criminosos. Quantos assassinos vemos por aí soltos sem punições? A proposta do “desencarceramento” de imediato, se vier a público, vai aumentar a força da Direita torturadora, dos agentes de segurança assassinos.
Para quebrarmos esse círculo vicioso só há uma saída para a Esquerda: enfrentar o tema segurança pública e fazer uma proposta arrojada.
O que seria uma proposta arrojada, capaz de tirar o monopólio da Direita sobre as questões de segurança?
Na Eleição de 2018, eu escrevi um texto, publicado aqui no Blog GGN do Luís Nassif, e sugeri a seguinte proposta:
- Pena de 30 anos de cadeia, sem redução ou progressão penal, para crimes de assassinato ou lesão corporal grave (aquela em que o criminoso não mata, mas corta os dois braços ou as duas pernas, ou deixa paralítico, enfim, aquela agressão em que a vítima tem diminuição de sua capacidade de viver ou trabalhar), inclusive para menores de idade.
- Construção de Presídios-escola; Condições dignas nos presídios em geral. Extinção do crime de desacato e resistência. Punição exemplar para torturadores, com expulsão do serviço público.
A Esquerda diz: Ah, mas isso é proposta de Direita! Ok. Então continue sem força e sem poder para proteger o povo das violências policiais, da violência institucionalizada, etc.
Quem vota é o povo, quem escolhe os governantes e consequentemente a política que será realizada. Se não temos estratégia para impedir o Nazismo de vencer, então aguentemos as consequências. Teremos em breve Pena de Morte, Exclusão de Ilicitude, Milícias comandando o aparato do Estado, matando bandidos e inocentes, etc.
Observe-se que a primeira parte da proposta poderia ser encampada pela Direita (30 anos nos crimes de assassinato e lesão corporal grave, sem redução penal, inclusive para menores) e a segunda parte jamais aceitariam (começariam aqueles papos de sempre: querem criar hotéis para bandidos, querem perseguir a PM, etc.).
Mas por que a proposta dos 30 anos não é uma proposta de Direita? Porque ela é justa. Nenhuma sociedade pode deixar impune assassinos.
Voltaire escreveu o seguinte:
“São necessários vinte anos para se trazer o homem do estado de uma planta, no qual ele existe no ventre de sua mãe, e do estado de um animal, que é a sua condição na infância, para um estado em que a maturidade da razão começa a se fazer sentir. Trinta séculos foram necessários para se descobrir mesmo um pouco de sua estrutura, como funcionam seus órgãos, seu coração, seu fígado. Seria necessária uma eternidade para saber qualquer coisa segura sobre a sua alma. Mas basta um momento, um minuto, para matá-lo.”
Está falando sobre o crime de assassinato.
Vamos refletir como é grave o crime de assassinato: Uma pessoa assassinada perde todos seus planos, seus sonhos, suas conquistas. Não lutará mais por um mundo melhor, não ajudará mais seus parentes e amigos nem sua pátria. Se for pai ou mãe, deixará seus filhinhos órfãos sujeitos ao desamparo e às mais imprevisíveis idiossincrasias. Se for arrimo de família vai deixar seus velhos pais doentes sem uma proteção.
É o pior de todos os crimes. Qualquer sociedade que queira ter um futuro deve puni-lo com grande rigor senão vira uma anarquia. É bom lembrar as palavras de Platão, na República: “Excesso de liberalidade, permissão para fazer o que cada um deseja sem limites, em vez de democracia e liberdade, gera as piores tiranias”.
Taí. Um Brasil que não pune assassinos, entrega-se nas mãos dos nazistas e torturadores.
Uma coisa é a realidade, outra coisa é o que idealizamos em nossa cabeça. Quando não analisamos a realidade sem ilusões, sem teorias utópicas e sem chavões antigos, podemos sofrer muito e fazer os outros sofrerem muito.
Muitas vezes gostaríamos de proteger os vulneráveis, os abandonados e odiados pelo mundo, mas nossas ações, movidas por uma mente utópica e sem senso de observação da realidade, prejudicam ainda mais aqueles a quem queríamos proteger.
Não precisaríamos ter passado esse sufoco agora, com o nazismo ameaçando ganhar totalmente as eleições. Bastava a Esquerda ter jogado seriamente essa proposta dos 30 anos para assassinos, que 15% da massa eleitoral teria aderido. Não teríamos tantos “militares” e “policiais” eleitos. Lula não teria que enfrentar esse congresso horrível, com grande número de torturadores eleitos. A luta continua.
Esse texto termina aqui.
Visite, por favor, meu site de Textos Líricos: www.josegomespoesia.com
Se você quiser ler também o texto que publiquei no GGN em 2018 no dia posterior à derrota de Haddad e a vitória de Bolsonaro, de teor semelhante, aqui está:
POR QUE HADDAD SE RECUSOU E A ESQUERDA SE RECUSA A FALAR SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA?
Leonardo Boff se espanta e escreve: “o povo votou nos seus algozes”. Por que será? Perguntemos. Seria aquele famoso discurso da servidão voluntária de La Boétie? Tem a ver mas não só. Não precisamos ir tão longe. O povo votou nos seus algozes porque esses algozes prometeram livrá-lo de um algoz ainda mais terrível para ele: o criminoso comum do bairro, aquele que o inferniza, humilha, bate, mata, torna o seu dia a dia carregado de um desespero inimaginável para nós classe média bacaninha que, quando muito, sofremos um assaltozinho aqui e acolá nas avenidas chiques.
O problema da segurança para as massas populares é tão grave quanto o problema de sua viabilidade econômica (emprego, renda, estudo, moradia, etc.).
Um amigo meu tem uns imóveis prá alugar numa cidade satélite popular de Brasília. Teve o seguinte problema: inquilinos que não possuiam carro devolveram o imóvel no primeiro mês porque tinham de ir pro emprego de ônibus às 5:30 ou 6:00 hs da manhã e foram repetidamente assaltados na parada. Foram obrigados a se mudar prá imóveis mais centrais –e mais caros-, próximos de uma estação de metrô. É viável uma vida assim para as pessoas?
Eu consigo uma moradia do Minha Casa, Minha Vida, que a Esquerda, quando no governo, me proporcionou, eu fico muito feliz, agradecido ao Presidente Lula, à Dilma, então eu me mudo, monto meu pequeno negócio, meu filho entra no Prouni e no Fies, eu estava muito feliz, entretanto, as milícias estão batendo na porta do meu negócio exigindo propina, meu filho foi assaltado três vezes na porta de casa ao voltar da faculdade à noite e a filha da minha vizinha foi assassinada nas mesmas circunstâncias.
Aí vem as eleições. A Esquerda é COMPLETAMENTE MUDA em relação à segurança pública. A Direita vem dizendo que torturador é o herói, que vai curar gay na marra, privatizar estatais –eu até acho estranho tudo isso- mas ela também diz que vai acabar com a bandidagem, matar uns 30.000, punir os De Menor criminosos, reduzir a maioridade penal, por criminoso na cadeia. Aí eu apoio, pois ela promete acabar com todos os que estão acabando com a minha vida, com a minha felicidade.
No imaginário do povão funcionaria mais ou menos assim:
Esquerda (PT): Moradia, emprego, escola… Coisas importantes, necessárias. Eu apoio.
Direita: Acabar com os bandidos, prender os criminosos… Coisas essenciais. Eu apoio.
Dessa forma, aparentemente, venceria a eleição quem soubesse estimular mais o imaginário e o humor das massas pobres para as necessidades de um desses itens naquele momento da eleição (fake news à parte).
Agora umas perguntas: Por que essa dicotomia? A esquerda, tão craque em desenvolvimento social, não é capaz também de apresentar um programa de segurança pública que prometa mitigar o sofrimento das pessoas em relação à violência, à criminalidade comum, aos assassinatos banalizados? Conseguiria, dessa maneira, invadir o campo onde a direita se acha a única rainha e ter muito mais força nas eleições. Por que deixar apenas Sérgio Moro falar uma verdade óbvia como: “é necessário aumentar a pena para crimes graves como homicídio”? Por que deixar a direita dominar essa narrativa, como se a esquerda também não fosse favorável a punições severas para homicidas e assassinos cruéis?
A esquerda seria capaz de dar uma resposta a essas perguntas, se não fosse impedida por duas travas: uma trava cognitiva e outra ideológica.
Cognitiva: Não percebe que a violência comum acontece dentro das massas pobres. São os pobres agredindo os pobres. Uma minoria de pobres violentos, criminosos, agredindo a grande maioria de pobres que tenta sobreviver no desespero. Portanto, os bandidos são tão tiranos, para a vida da população trabalhadora pobre, quanto os capitalistas que as exploram e que foram descritos por Marx.
Ideológica: Como a Esquerda não consegue perceber isso e acha que toda a violência, todo o sofrimento do povo pobre é devido à exploração capitalista (claro que a causa básica é, ninguém discute isso), qualquer plano de se punir com mais rigor os tiranetes de bairro é visto como se fosse uma punição a quem já é uma vítima “do capitalismo” e assim essa ideia é suprimida com vigor e jogada lá pros quintos do subconsciente, pois é coisa “de direita”.
Aí… fica de mãos atadas e vai perder todas as eleições para a Direita que empunha a bandeira do punitivismo, porque punitivismo é música para os ouvidos das massas trabalhadoras pobres das periferias, oprimidas não só pela exploração capitalista mas também pela ação dos tiranetes de bairro, e aflitas com a violência e impunidade desses tiranetes.
Nosso querido Haddad, tão competente, tão gabaritado para dirigir esse nosso querido país, sendo entrevistado, na campanha, por um jornalista sobre a redução da maioridade penal disse: “Somos contra”. O Jornalista perguntou: “Por quê?” Ele respondeu: “Porque não consideramos que seja solução para o problema”. Nada mais. Titubeou discretamente ao falar essa última frase. Talvez porque, sendo um homem inteligente, tenha inconscientemente percebido que não é uma resposta convincente a ser dada aos eleitores sobre a violência e os anseios deles por justiça. Ele deve ter sentido, lá no íntimo, que a Esquerda deve apresentar propostas um pouco mais elaboradas para um problema que aflige tanto as massas pobres, como é a violência. Ou faz isso, ou não está preparada para resolver os problemas do povo, para convencer a massa de eleitores e então não deve reclamar nem lamentar a derrota.
Será se, ao encarar a questão da segurança pública, a Esquerda se igualaria à Direita? Vamos comparar possíveis roteiros de ação de cada uma:
Solução da Direita: Redução da maioridade penal para todos os crimes; aumentos gerais de penas; pena de morte; trabalhos forçados; penas cruéis, ao estilo da pena que Fujimori aplicou em Abimael Gusmán, líder do Sendero Luminoso (para quem não lembra, ele foi preso em uma cela pequeníssima, onde não podia se mover, de teto baixo, onde não podia se levantar por completo, escura, não podia ler um livro, não podia fazer nada, ou seja, uma tortura contínua para qualquer ser vivo, animal ou humano); liberação e apologia da violência policial; humilhações; sangue; massacres.
Solução de Esquerda: Redução da maioridade penal para os crimes de homicídio e lesão corporal; Aumento de penas para esses crimes com obrigação de cumprimento da pena total em regime fechado; Aumento de penas além dos 30 anos para homicidas reincidentes; presídios-escolas; presídios-fábricas modelos; eliminação dos crimes de desacato, resistência e desobediência em relação a policiais (arts. 329 a 331 do Código Penal), a profissão já embute a necessidade de lidar com pessoas fora de si, bêbadas, loucas, enfurecidas, etc.; punição severa à violência policial; respeito.
Ver outras propostas no texto https://jornalggn.com.br/fora-pauta/pobre-esquerda-sempre-dando-murro-em-ponta-de-faca
Com possíveis soluções tão diferentes, por que a Esquerda tem tanto medo de ser confundida com a Direita ao palpitar sobre segurança pública?
Só pode ser devido às travas cognitivas e ideológicas mencionadas acima.
Ah, mas reduzir maioridade penal, seja de que forma for, é “proposta de direita”. Ah, é? Então continue assim, pequena avestruz, enfie a cabecinha na areia, vire a bundinha para cima e deixe a Direita enrabar você como fez nessas eleições de 2018, enrabar o nosso querido Presidente Lula como está fazendo, para nosso completo desespero e impotência, e outras muitas coisas terríveis que ainda fará, uma vez que você, pequena avestruz, se recusa a ir aonde o povo está e tentar entende-lo. Se recusa a dar uma resposta realista “de esquerda” aos problemas que o afligem e assim ganhar a eleição e poder influir mais no processo político, que é a única possibilidade de “revolução” com que podemos contar na atualidade.
O texto não representa necessariamente a opinião do Jornal GGN. Concorda ou tem ponto de vista diferente? Mande seu artigo para [email protected].

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