
Normas de redação e edição, por Homero Fonseca
Ref.: GUERRA DO ORIENTE MÉDIO.
- Sempre que citar o Hamas referir como grupo terrorista.
- Sempre se referir ao exército de Israel como Forças de Defesa de Israel.
- Sempre que divulgar qualquer tipo de baixa, sobretudo morte de bebês, crianças, civis em gerais, destruição de hospitais, ressaltar que essa informação não pôde ser confirmada por fonte independente.
- Em imagens e textos sobre destruição na Faixa de Gaza, não associar o nome Estado de Israel aos eventos. Exemplo: Desde o início da guerra, morreram 8 mil palestinos. (NUNCA: Desde o início da guerra, os israelenses mataram 8 mil palestinos.)
- Sempre classificar os ataques de Israel como resposta aos atentados terroristas do Hamas em 7 de outubro.
- Nunca dar voz a nenhum terrorista do Hamas.
- Ao citar o Hezbollah, informar tratar-se de grupo terrorista financiado pelo Irã.
- Editar, sem comentários, as falas de Netanyahu e demais governantes israelenses.
- Ao noticiar deslocamento de tropas, navios etc. e quaisquer ações bélicas dos EUA acrescentar que tais movimentos, segundo o presidente Joe Biden, visam contribuir para a paz no Oriente Médio.
- Esse protocolo deve ser cumprido por apresentadores (as), repórteres e comentaristas, sem exceção.
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Obs.: Este documento é uma peça de ficção. Qualquer semelhança com redes reais de televisão NÃO terá sido mera coincidência.
Homero Fonseca é pernambucano, escritor e jornalista, formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Foi editor da revista Continente Multicultural, diretor de redação da Folha de Pernambuco, editor chefe do Diario de Pernambuco e repórter do Jornal do Commercio. Foi também professor de Teoria da Comunicação e recebeu menção honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Atualmente, dedica-se à literatura e mantém um blog em que aborda assuntos culturais.
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