Vigília “pelo futuro da vida humana no planeta”, por Ricardo Mezavila 

Na visão de quem vive fora do Brasil, um segundo mandato para Bolsonaro representaria ameaça ao meio ambiente, ao planeta

Ricardo Stuckert

Vigília “pelo futuro da vida humana no planeta”

por Ricardo Mezavila 

A dois dias da eleição da civilização contra a barbárie, as atenções do mundo estão voltadas para o Brasil. O The New York Time defendeu voto em Lula: “pelo futuro da vida humana no planeta, precisamos desesperadamente de um novo presidente brasileiro que não queimará a floresta Amazônica“. 

“O meio ambiente pode e vai se casar com o desenvolvimento. Enquanto eu for presidente, o desenvolvimento estará acima de tudo. Não vou admitir mais o IBAMA sair multando a torto e direito por aí, bem como o ICMBio, essa festa vai acabar”, esse ataque de Bolsonaro à floresta repercutiu negativamente pelo mundo. 

A revista britânica Nature Science publicou Editorial contra Bolsonaro: “(…) os últimos quatro anos do Brasil são um lembrete do que acontece quando aqueles que elegemos desmantelam ativamente as instituições destinadas a reduzir a pobreza, proteger a saúde pública, impulsionar a ciência e o conhecimento, proteger o meio ambiente e defender a justiça e a integridade das evidências.” 

Na visão de quem vive fora do Brasil, um segundo mandato para Bolsonaro representaria ameaça ao meio ambiente, ao planeta; para os brasileiros representaria o reforço 2.0 na intolerância, desemprego, ódio e na fome. 

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Com apreensão, constatamos que a distopia bolsonarista avançou pelo território brasileiro, principalmente no sul e sudeste, despindo uma sociedade desprezível do ponto de vista moral, extremamente perversa contra as dificuldades do outro; um empresariado autoritário, sem visão social, que financia a eleição de seus representantes para manter o trabalhador na escravidão moderna. 

Assim como eu, você também deve estar desiludido com amigos e parentes, inocentes ou coléricos, caminhando de mãos dadas com fascistas, sendo carregados para o esgoto, descendo pastosamente pela latrina da história. 

Aos evangélicos neopentecostais, obrigados a jejuar pela vitória de satanás, aconselho uma reflexão sobre a incoerência entre a política e a fé, que não é religião, essa é o nó na corrente que aprisiona quem vive em miséria espiritual, servil à gula do charlatanismo. 

A escolha não é difícil, mas equivocada na ausência do senso crítico e para quem normaliza um cartucho caído em uma poça de sangue; e é uma obra de arte para quem sabe o lugar que ocupa, respeita o espaço do outro e compartilha o lugar comum para abraçar os divergentes e derrotar os antagônicos. 

Dia 30 é Lula, é 13! Até à vitória! 

Ricardo Mezavila, cientista político

O texto não representa necessariamente a opinião do Jornal GGN. Concorda ou tem ponto de vista diferente? Mande seu artigo para [email protected].

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