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A Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) informou que operou ataques aéreos contra “sistemas de armas estratégicas” dentro da Síria, entre este domingo (8) e segunda-feira (9).
O comunicado afirma, no entanto, que a ofensiva em território sírio foi uma ação “limitada e temporária“, que teria o objetivo de garantir a segurança de Israel, após a queda do governo de Bashar al-Assad, este final de semana.
“O único interesse que temos é a segurança de Israel”, disse o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, em uma entrevista coletiva em Jerusalém Ocidental.
O ministro israelense afirmou ainda que aviões de guerra israelenses atingiram os locais de armas químicas e foguetes de longo alcance na Síria para que não caíssem nas mãos de “extremistas“.
A ofensiva, no entanto, teria sido interrompida após a Rússia confirmar que foi uma decisão pessoal de Vladimir Putin conceder asilo a al-Assad.
Ocupação de terras sírias
Em meio a crise, o exército israelense também tomou áreas próximas das Colinas de Golã, violando um acordo de 50 anos com a Síria.
O Egito, inclusive, condenou a “maior ocupação de terras sírias” por Israel e vê o movimento militar israelense como uma tentativa de impor uma nova realidade no local, disse o país em uma declaração do Ministério das Relações Exteriores.
Com informações do The Guardian e Al Jazeera.
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