Partidos que abocanham grandes fatias do Estado se distanciam do povo

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

Por Fábio de Oliveira

Comentário à publicação “O PT e o movimento dos sem partidos”

O problema é a distância. Partidos que abocanham grandes fatias do Estado se distanciam do povo, não querem mais ter o trabalho de se aproximar dele. O resultado é que em algum momento eles são atropelados pelas ruas.

Outro fator importante é a perpetuação das lideranças partidárias e a ausência de renovação dos Partidos, cujos figurões ficam realizando uma dança de cadeiras (Marta Suplicy já foi prefeita, deputada, ministra…). A carreira destes candidatos profissionais a cargos eletivos ou nomeados só se interrompe com a prisão (caso de João Paulo Cunha, por exemplo).

A democracia, como notou Aristoteles no século IV aC, também está sujeita a degeneração. A nossa já nasceu degenerada, pois convive com instituições próprias de uma Ditadura (policias militares, tortura, etc…).

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Longe do povo… e próximo dos financiadores de campanha.

    Esta é a “democracia” ocidental. A melhor “democracia” que o dinheiro pode comprar…

    É preciso derrubar o regime. Derrotar o poder econômico. A sociedade é refém das oligarquias financeiras e midiáticas.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador