
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, defendeu a exploração de petróleo na Margem Equatorial, território que abrange a foz do Rio Amazonas. A negativa do Ibama impossibilita o início dos testes de exploração.
Em outras ocasiões, Prates já havia defendido a iniciativa da Petrobras de explorar o petróleo da região, que se estende da costa do Amapá até o Rio Grande do Norte. Desta vez, ele apresentou seus argumentos sobre o tema durante a audiência pública conjunta do Senado, realizada pelas comissões de Infraestrutura e de Desenvolvimento Regional e Turismo.
Prates também minimizou os riscos de vazamentos, destacando o bom histórico da empresa em fases de exploração.
“A Petrobras tem um histórico baixo de acidentes e incidentes de vazamento de petróleo.”
Durante a comissão, Prates deixou claro que o risco de vazamento existe, mas enfatizou os possíveis ganhos econômicos.
“Mesmo [que] venha a produzir sistematicamente, é a que tem menos potencial de causar danos e a que tem mais condições de gerar receitas governamentais e receitas para a população local.”
Licença ambiental
No primeiro semestre, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, respaldou o parecer técnico do órgão e negou o pedido da Petrobras para explorar petróleo na região. O parecer técnico apontou que o plano da Petrobras para a área não oferece garantias para o atendimento à fauna em possíveis acidentes com derramamento de óleo.
Prates afirmou que, caso a licença ambiental seja favorável, a produção efetiva poderá levar até oito anos para começar.
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