Bolsonaro expressa preocupação com possível prisão: “é o fim da minha vida”

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

Ex-presidente voltou a admitir discussões sobre medidas extremas, mas negou intenção golpista

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou a possibilidade de ser preso, após o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado em 2022.

A PGR acusa Bolsonaro de liderar uma organização criminosa que buscava impedir a posse do presidente Lula (PT). O STF instaurou ação penal contra o ex-presidente e sete aliados, que respondem por cinco crimes, cujas penas somadas ultrapassam 40 anos.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Bolsonaro falou sobre a possível prisão: “É o fim da minha vida. Eu já estou com 70 anos“. 

O político inelegível admitiu que conversou com auxiliares sobre estado de sítio, estado de defesa e intervenção federal em 2022. Ele também citou o artigo 142 da Constituição, que trata do papel das Forças Armadas. Vale lembrar que o STF já rejeitou a interpretação de que o dispositivo permitiria uma intervenção militar.

Durante a entrevista, Bolsonaro insistiu que as conversas ocorreram “dentro das quatro linhas” da Constituição e não configuram tentativa de golpe. Ele argumenta que um golpe de Estado exigiria planejamento extenso e apoio de diversos setores, o que não ocorreu.

Golpe não tem Constituição. Um golpe, a história que nos mostra, você não resolve em meses. Anos. E, para você dar um golpe, ao arrepio das leis, você tem que buscar como é que está na imprensa, quem vai ser nosso porta-voz, empresarial, núcleos religiosos, Parlamento, fora do Brasil. O ‘after day’, como é que fica? Então foi descartado logo de cara“, afirmou Bolsonaro.

O ex-presidente acrescentou: “Se você quiser dar um golpe, troque o ministro da Defesa, troque o comandante da Força, bota um pessoal disposto a sair fora das quatro linhas. Mas isso não passou pela cabeça. Você não dá golpe à luz do dia. Você vai criar um fato, uma oportunidade“.

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15 Comentários

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  1. “Cheega de mi-mi-mi porra!
    Resumo resumido de bozo:
    1) Sempre viveu de nosso dinheiro (e continua vivendo, muito bem).
    2) Nunca produziu nada além de bizarrice e confusão.
    3) Só pensa no seu umbigo, incluindo seus espermatozóides “bem” sucedidos (diz ele que o último, nem tanto…).
    4) Por uma nuvem de maconha estragada que se abateu sobre milhões de eleitores, tornou-se o pior presidente da história deste pobre rico país.
    5) Com 70, tá mais do que na hora de pagar por tantos anos de boa vida infame.
    Algo a acrescentar?

    1. Eu mesmo acrescento que, apesar de tudo, os fanáticos e idólatras dele, de pneus ET’s e assemelhados, ficarão compadecidos. Capaz até de fazerem outra vaquinha de 17+ milhões…

  2. É triste assistir o estado deplorável de um ex presidente, mas é confortante imaginar ele finalmente jogando dentro das quatro linhas, ao invés de ficar solto espalhando ódio no país. Se o glorioso exército brasileiro o estivesse expulsado em vez de premiá-lo com uma aposentadoria precoce, ele não tivesse feito tanto mal ao país.

  3. Chantagem barata.

    JOSÉ

    E agora, José?
    A copa acabou,
    a luz não pagou,
    o juro subiu,
    o boleto expirou,
    e agora, José?
    e agora, você?
    Você, que é um número,
    só um entre tantos
    Você que faz empréstimos,
    que compra, ostenta?
    e agora, José?

    Está sem sindicância,
    está sem recurso,
    está sujinho,
    já não pode efetivar,
    já não pode parcelar,
    discutir já não pode,
    a inflação aumentou,
    o reajuste não veio,
    o concurso público não veio,
    o hexa não veio,
    não veio a aposentadoria
    e a corrupção dominou,
    a justiça aboliu,
    dr Enéas morreu,
    e agora, José?

    E agora, José?
    Sua doce jornada,
    seu direito de férias,
    sua multa de rescisão,
    sua Unimed,
    sua bolsa de estudo
    seu seguro desemprego,
    sua gratificação,
    seu 13°, – e agora?

    Com direito a escolher
    quer eleição,
    não existe eleição;
    quer votar,
    mas o golpe forjou;
    quer atravessar a fronteira,
    O Sem fronteiras não há mais!
    José, e agora?

    Se você implorasse,
    se você concordasse,
    se você aumentasse,
    a hora extra,
    se você negociasse,
    se você mendigasse,
    se você protestasse…
    Mas você não faz greve,
    você tem orgulho, José!

    Dobrando o turno
    Qual um escravo,
    sem segurança
    sem hora almoço
    para descansar,
    sem conta poupança
    que desafogue,
    você tributa, José!
    José, para quem?

    Ruth Auer

    1. Já que o Jair sente o cheiro da morte, em apoio ao seu comentário Rui, sugiro que ele comecasse a preparar seu epitáfio. Que tal começar por: Devia ter trabalhado mais, conspirado menos, pra não ver o sol quadrado…

  4. the miracle season . . .
    I know, but i don’t know . . .
    Unborn . . . .
    I found two . . .
    The what we are . . .
    What color . . . enough . . . sus . . .
    I and me . . . We all know how spectrum . . .
    Value happen visual . . . we special latest . . . on the album . . .
    Brazilian Military, as well as historical already . . .
    Check/confirm.
    Well, that’ll be tough since . . . thee
    Tell as good umbrella above . . .
    It’s the climb . . .

  5. DISCO ARRANHADO (p/Clarices, Etiennes e outras tantas)

    Não há mais como
    Seguir adiante
    Sem ouvir os clamores
    De um recente passado

    Feito disco vinil arranhado
    Que repete repete incessantemente
    Justiça! Justiça!
    Ainda que tarda, é tempo.

    1. Bem lembrado.
      Deixa esse rato provar do próprio veneno. Talvez assim a ficha dele caia.

      É interessante não se esquecer também do falso dilema posto por esse rato: o de que só há duas possibilidades, reduzir os direitos dos trabalhadores e aumentar os empregos ou manter os direitos dos trabalhadores e não criar empregos, mas reduzir os empregos.

      “Aos poucos, a população vai entendendo que é melhor menos direitos e mais emprego do que todos os direitos e desemprego”. – Bolsonaro

  6. Em vez de se preocupar com a melhoria de vida da população brasileira, o Bolsonaro tá preocupado com anistia para criminosos que, entre outros crimes, destruíram o patrimônio público. Rato.

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