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Jornal GGN – A comissão especial que trata da reforma eleitoral cujo relatório é da deputada federal Renata Abreu foi surpreendida, na noite de segunda (10), quando, “de última hora”, a parlamentar decidiu inserir uma brecha para acabar com o caráter nacional dos partidos políticos, viabilizando os partidos regionais.
“Atendendo o princípio geral de liberdade de criação de partidos, entendemos que os partidos regionais têm um papel importante a desempenhar na democracia brasileira”, justificou Abreu, segundo informações da Agência Câmara de Notícias. Segundo o portal, Abreu “fez um ajuste de última hora para revogar o artigo da Constituição que trata do caráter nacional dos partidos políticos.”
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O relatório, aprovado por 22 votos a 11, também desagradou a oposição ao governo Bolsonaro em outro quesito: na aprovação do chamado “voto preferencial” para presidente da República, que é um gatilho para acabar com o segundo turno da eleição.
A eleição se torna muito mais barata. Trouxemos o que tem de maior inovação na política no mundo, mas tomamos o cuidado de não aplicar nas próximas eleições exatamente para não acharem que é um casuísmo”, afirmou Abreu.
Para o deputado federal Ivan Valente, o voto preferencial vai confundir o eleitor diante da profusão de candidatos à Presidência. Na corrida de 2018, foram 13 postulantes, no total. “Isso é uma vergonha e um escárnio. O que está acontecendo aqui são parlamentares e partidos que estão pensando na sua reeleição e não na ideia de uma democracia e de uma disputa de ideias e projetos de Nação”, avaliou.
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