Deputado nomeado ao TCU tem conexão com tragédia yanomami

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jhonatan de Jesus e o pai indicaram os três últimos gestores do Distrito Sanitário Especial Indígena no período de disparada dos registros

Dep. Jhonatan de Jesus (Republicanos), escolhido como ministro do TCU – Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados

O deputado federal Jhonatan de Assis (Republicanos) venceu a disputa por uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU) com 239 votos dos 493 votos disponíveis, mas sua indicação está cercada de polêmicas.

Seu nome foi escolhido pelo presidente reeleito da casa, Arthur Lira (PP), em uma costura que envolveu o apoio de um bloco considerável de parlamentares, em especial após as eleições para a presidência da Casa.

Contudo, o nome de Assis está diretamente ligado à tragédia humanitária na Terra Indígena Yanomami – e o TCU também terá participação nas investigações que levaram à tal quadro.

Administração de área indígena

Jhonatan e seu pai, o senador Mecias de Jesus (Republicanos), foram responsáveis pela indicação dos últimos três gestores do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y).

O nome mais polêmico foi o de Rômulo Pinheiro de Freitas, recomendado por Jhonatan, e o gestor do distrito durante o agravamento da crise sanitária em território indígena, quando o aumento de mortes e de doentes disparou.

Além disso, o secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ariel de Castro, apontou uma série de denúncias que mostram a gravidez de pelo menos 30 meninas e adolescentes Yanomami devido a abusos cometidos por garimpeiros.

Todos os relatos destacam ainda a negligência do governo federal e do governo de Roraima na proteção e prestação de atendimento aos indígenas, que sofreram inclusive com a falta de alimentos e de vacinação das crianças.

Com informações do Roraima Em Tempo e Correio Braziliense.

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