Eleitorado apto a votar aumenta 6,21% em 2022

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Pesquisa do TSE destaca que mulheres são maioria entre eleitores, e total de jovens avançou 51,13% ante 2018

Foto: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Um total de 156.454.011 milhões de eleitores está apto a votar no primeiro turno das eleições de 2022, programado para ocorrer no dia 02 de outubro, segundo levantamento divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Houve um aumento de 6,21% do eleitorado desde as últimas eleições gerais do país, em 2018. Naquele pleito, o número de eleitoras e eleitores habilitados a votar era de 147.306.275.

O eleitorado brasileiro está distribuído em 5.570 cidades – com a inclusão de Brasília e Fernando de Noronha – além de 181 cidades no exterior. A votação ocorrerá em 496.512 seções eleitorais distribuídas em 2.637 zonas eleitorais.

O total de eleitores no exterior também cresceu, passando de 500.727 em 2018 para 697.078 em 2022, o que representa um aumento de 39,21%. Esses 697 mil brasileiros correspondem a 0,45% do eleitorado total apto a votar neste ano.

A maior parte do eleitorado brasileiro é composta por mulheres: são 82.373.164 de eleitoras, o que equivale a 52,65% do total. Já os homens são 74.044.065, sendo 47,33%. Há ainda outros 36.782 votantes sem informação, num total de 0,02%.

Segundo a pesquisa, 37.646 eleitores farão uso do nome social, um total de 0,02% do eleitorado apto. Em 2018 esse número foi de 7.945 pessoas, um aumento total de 29.701 pessoas que optaram pelo nome social ao se registrarem ou atualizarem os dados na Justiça Eleitoral.

A pesquisa também destaca o aumento de jovens aptos a votar pela primeira vez: 2.116.781 de jovens que terão 16 e 17 anos no dia da eleição poderão votar. Em 2018, essa faixa etária alcançou 1.400.617. Em relação a 2018 houve um crescimento de 51,13% nessa faixa etária do eleitorado.

O eleitorado acima de 70 anos cresceu 23,82%, indo de 12.028.608 em 2018 para 14.893.281 de idosos em 2022. Esse número representa 9,52% de todo o eleitorado apto a votar no dia 2 de outubro.

Mudança no perfil de escolaridade

Os dados do Cadastro Eleitoral também apresentaram uma alteração quanto ao grau de instrução do eleitorado ante 2018: grande parte dos eleitores se concentra entre aqueles com ensino médio completo.

De acordo com o TSE, são 41.161.552 eleitores com ensino médio completo, o equivalente a 26,31% do total. Nas eleições anteriores, em 2018 e 2014, a principal faixa do eleitorado era aquela composta por pessoas com o ensino fundamental incompleto.

As brasileiras e os brasileiros que disseram contar apenas com o ensino fundamental incompleto alcançaram a marca de 35.930.401, correspondente a 22,97% de todo o eleitorado. Na sequência, 26.049.309 de eleitores afirmaram ter o ensino médio incompleto (16,65%) e outros 17.127.128 declararam ter o ensino superior completo (10,95%).

O estado de São Paulo continua a ser o maior colégio eleitoral brasileiro, com 22,16% de todos os eleitores. Em seguida aparecem os estados de Minas Gerais, com 10,41% do total de eleitores e Rio de Janeiro, com 8,2%. Ao todo, a região Sudeste concentra 42,64% de todo o eleitorado nacional.

Em contrapartida, os três estados com menor eleitorado estão na região Norte: Roraima (0,23%), Amapá (0,35%) e Acre (0,38%) são as unidades da Federação com menos eleitores, respectivamente.

Leia Também

Bolton sugere influência dos EUA na eleição de 2018, diz Jânio de Freitas

Brasileiros acreditam que a corrupção aumentou com Bolsonaro, aponta pesquisa

Bolsonaro ataca Moraes, após ministro determinar manifestação sobre ação contra discurso de ódio

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador