
O general Freire Gomes, que esteve no comando do Exército em 2022, confirmou em depoimento à Polícia Federal (PF), a cronologia da fatídica “minuta do golpe”. Segundo o militar, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) junto do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira apresentou a aliados duas versões do documento.
As declarações do general vão de encontro com o depoimento do brigadeiro Carlos de Almeida Batista Jr. , que corroboram a delação do ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel Mauro Cid, que revelou os intentos golpistas de Bolsonaro à PF.
Conforme apuração de Míriam Leitão, no Globo, o depoimento de Freire Gomes preenche “lacunas” e sustenta que Bolsonaro não só tinha o conhecimento, como mandou alterar um decreto que estabelecia a prisão do então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e realização de novas eleições no país.
Os elementos apontam também que os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica implicaram diretamente o ex-presidente na tentativa de golpe.
As falas são confirmadas ainda pelos fatos, como a minuta do golpe que também foi encontrada no gabinete do ex-presidente dentro da sede do Partido Liberal. Além disso, dados de registros de celulares e de entrada e saída do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República complementam as versões. Confira:
Leia também:
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
O milico tenta surgir como Salvador da Pátria. Não é!
Se o milico miliciano chefe queria dar um golpe,ele também queria. Até os mais rasos dos soldados queriam.
Foram mais de quatro anos (tem o tempo do outro golpista também) adestrando essa escumalha contra a sociedade brasileira.
Definido por um dos seus pares como cagão,nem por isso deixa de ser golpista e nem por isso os outros golpistas deixam de ser cagões .
São a latrina da sociedade brasileira.
O Brasil não precisa dessas forças armadas.