Depoimento de Freire Gomes à PF confirma cronologia da minuta do golpe

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Em depoimento à PF, ex-comandante do Exército teria corroborado a versão de Mauro Cid sobre os intentos golpistas de Bolsonaro

Jair Bolsonaro e General Marco Antônio Freire Gomes. | Foto: Isac Nóbrega/PR

O general Freire Gomes, que esteve no comando do Exército em 2022, confirmou em depoimento à Polícia Federal (PF), a cronologia da fatídica “minuta do golpe”. Segundo o militar, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) junto do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira apresentou a aliados duas versões do documento.

As declarações do general vão de encontro com o depoimento do brigadeiro Carlos de Almeida Batista Jr. , que corroboram a delação do ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel Mauro Cid, que revelou os intentos golpistas de Bolsonaro à PF.

Conforme apuração de Míriam Leitão, no Globo, o depoimento de Freire Gomes preenche “lacunas” e sustenta que Bolsonaro não só tinha o conhecimento, como mandou alterar um decreto que estabelecia a prisão do então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e realização de novas eleições no país.

Os elementos apontam também que os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica implicaram diretamente o ex-presidente na tentativa de golpe.

As falas são confirmadas ainda pelos fatos, como a minuta do golpe que também foi encontrada no gabinete do ex-presidente dentro da sede do Partido Liberal. Além disso, dados de registros de celulares e de entrada e saída do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República complementam as versões. Confira:

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1 Comentário

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  1. O milico tenta surgir como Salvador da Pátria. Não é!
    Se o milico miliciano chefe queria dar um golpe,ele também queria. Até os mais rasos dos soldados queriam.
    Foram mais de quatro anos (tem o tempo do outro golpista também) adestrando essa escumalha contra a sociedade brasileira.
    Definido por um dos seus pares como cagão,nem por isso deixa de ser golpista e nem por isso os outros golpistas deixam de ser cagões .
    São a latrina da sociedade brasileira.
    O Brasil não precisa dessas forças armadas.

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