Governo vai comprar energia solar para bairros do Minha Casa, Minha Vida

Programa almeja entregar dois milhões de unidades habitacionais para a população de baixa renda nos próximos quatro anos.

Crédito: Ubirajara Machado/ Agência Senado

O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou nesta segunta-feira (18) que o governo avalia a possibilidade de comprar energia solar de pequenos produtores para os bairros do programa Minha Casa, Minha Vida.

Jader Filho está em Nova York, junto com a delegação brasileira que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Assembleia-Geral da Organização Mundial das Nações Unidas. Nesta terça-feira (19), o chefe de Estado brasileiro abrirá o debate às 10h.

Durante o evento “Brasil em foco: mais verde e comprometido com o desenvolvimento sustentável”, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na sede da Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE), o ministro afirmou que a possibilidade de compra está baseada em experiências empíricas.

“Lá atrás, desde que o presidente Lula criou o programa em 2009, observamos que, em alguns estados brasileiros, a instalação de placas solares nos telhados das casas muitas vezes resultava na venda ou falta de manutenção, prejudicando sua eficácia”, disse.

A atual equipe do Ministério das Cidades chegou à conclusão, segundo Jader Filho, de que a melhor solução para garantir o fornecimento de energia aos beneficiários do MCMV é “adquirir a energia diretamente das pessoas que produzem energia solar em fazendas pelo País”.

Transporte

Para construir cidades cada vez mais sustentáveis, o ministro citou ainda o transporte público e a mobilidade urbana como maiores desafios da atual gestão. “O Brasil precisa discutir qual modelo seguir no futuro, seja elétrico ou baseado em hidrogênio, considerando as dificuldades de infraestrutura que existem em algumas cidades brasileiras”, continuou Jader Filho.

Ainda em relação ao MCMV, o ministro afirmou que o programa prevê a entrega de dois milhões de unidades habitacionais à população de baixa renda e classe média baixa. Para garantir a mobilidade urbana destes novos bairros, o governo já prevê iniciativas de financiamento da frota de ônibus, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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