Investigadores do escândalo do MEC dizem que há uma “bomba” sobre interferência de Bolsonaro na PF

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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O material inédito já foi enviado para a ministra Cármen Lúcia, responsável pelo caso no STF

Jair Bolsonaro chorando
Foto: Agência Brasil

Os investigadores do esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC) afirmaram que na apuração sigilosa, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), há uma “bomba” sobre a interferência do governo de Jair Bolsonaro (PL) no caso. As informações são da coluna de Rodrigo Rangel, no site Metrópoles. 

Os policiais teriam feito o recado chegar a seus superiores. “Trata-se de uma prova tão explosiva a ponto de dirimir todas as dúvidas que cercam as suspeitas de que dirigentes da Polícia Federal e figurões do governo Jair Bolsonaro agiram para interferir no rumo das investigações”, escreveu o colunista. 

O material inédito já foi enviado para a ministra Cármen Lúcia, responsável pelo caso no STF. Também está nas mãos da ministra um pedido para que Bolsonaro seja incluído entre os investigados por ter supostamente alertado o ex-ministro Milton Ribeiro de que ele seria alvo de uma operação.

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Também está com a magistrada um pedido feito pelo delegado Bruno Calandrini, responsável pela investigação, para que a cúpula da PF seja presa por impor obstáculos ao bom andamento da investigação. 

“Fontes a par do assunto ouvidas pela coluna dizem esperar que Cármen Lúcia decida sobre os pedidos apenas depois das eleições, para não dar margem a questionamentos relacionados aos possíveis efeitos do caso sobre a campanha”, relatou o jornalista.

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

4 Comentários

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  1. A lista de crimes de Jair é tão grande (entre 2 a 3 dígitos) que a Justiça precisará de uma “força-tarefa” LAVA-JAIR para processar tudo, desde crimes comuns a crimes de responsabilidade, pré, durante e pós mandatos, em mais de 3 décadas.
    O que não pode é haver o risco de naturalização, perda de rumo ou impunidade.
    O braZil deve a sua sociedade punições exemplares para mudarmos nossa cultura definitivamente, como a de crimes comuns e políticos cometidos por militares que impuseram uma ditadura dita branda, não apenas por crimes de torturas e assassinatos, mas por rasgar a Constituição e as Instituições e simplesmente por se meter na política e vida civil que não lhes compete.
    Ao contrário, inventamos o uso da Justiça para condenação política de quem a respeita, sem crime e sem provas, o que também precisa ser igualmente punido.
    O resultado disso (que precisamos mudar exemplarmente) é a construção de uma sociedade que acredita cada vez mais em resolver problemas (até familiares) na imposição, porrada e bala. Uma cultura que já nos assombra por cerca de um terço de nós, elegendo uma aberração que apesar de tantas evidências, inclusive externas, está fanatizada pela idolatria à uma personalidade tão abjeta.
    Será apenas mais um cavalo encilhado passando, uma oportunidade de dar exemplo que a nação não pode, mais uma vez, desperdiçar, sob pena de repetirmos e repetirmos e repetirmos…

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