MEC tentou nomear pastor lobista para cargo comissionado, diz jornal

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Processo ocorreu quando atual ministro era secretário-executivo da pasta; nomeação foi vetada pela Casa Civil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Educação tentou nomear o pastor evangélico Arilton Moura para um cargo comissionado no ministério, em processo iniciado pelo atual ministro, Victor Godoy Veiga, quando era secretário-executivo do MEC.

Reportagem do jornal Folha de São Paulo destaca que Godoy Veiga pediu a nomeação do pastor para o cargo de gerente de projetos da secretaria-executiva do MEC (com salário mensal acima de R$ 10 mil) em novembro de 2020.

Outros documentos foram enviados à Casa Civil para andamento do processo, como declarações de idoneidade moral, currículo e ausência de vínculos que pudessem configurar nepotismo, entre outros.

O MEC deu andamento ao processo até dezembro de 2020. Contudo, a Casa Civil negou a nomeação após consulta no Sistema Integrado de Nomeações e Consultas (Sinc).

Os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos são acusados de pedir propinas a prefeitos em troca de recursos federais, em escândalo que custou ao pastor Milton Ribeiro o cargo de ministro da Educação. Nem Moura e nem Santos possuem cargo dentro do governo federal.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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