Jornal GGN – As empresas de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro e mãe de Jair Renan (o filho 04), podem ter sido utilizadas para ocultar o dinheiro obtido com o esquema de rachadinhas praticado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Câmara Municipal.
A suspeita partiu do Ministério Público, a partir das quebras de sigilo bancário e fiscal das contas pessoais e de sete empresas relacionadas à Ana Cristina, que foi chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro entre 2001 e 2008, quando ela se separou de Jair Bolsonaro depois de o então deputado federal descobrir que ela o traía com o bombeiro responsável pela escolta da família no Rio, conforme relatado por ex-funcionário ao portal Metropoles.
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Dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) indicam que empresas ligadas à Ana Cristina fizeram movimentações financeiras consideradas atípicas, o que reforça a possibilidade de uso dessas empresas na ocultação de recursos obtidos com o esquema de rachadinhas.
Os promotores suspeitam que o modus operandi de Carlos seja semelhante ao adotado pelo então deputado federal Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, com saques de dinheiro em espécie das contas dos assessores, que são repassados a um funcionário de confiança. Então, o dinheiro retirado é usado para comprar bens ou pagar despesas do parlamentar. As informações são do portal G1.
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