
As contas presidenciais de 2014 e 2015, correspondentes aos dois últimos anos do mandato de Dilma Rousseff, foram aprovadas pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) nesta quinta-feira (22).
O documento de 2014 foi elaborado pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES) e o de 2015, pelo deputado Enio Verri (PT-PR), para quem a decisão do colegiado faz “justiça histórica” a Dilma – para o relator, Dilma foi afastada do cargo por um golpe estruturado em falsas alegações de “pedaladas fiscais”.
Segundo a deputada Fernanda Melchionna (PSOL), Dilma foi afastada do cargo em 2016 devido a um arranjo momentâneo que teria unido interesses “de todos os setores da elite financeira nacional” naquele período.
Ao mesmo tempo, a deputada acrescentou que as pedaladas fiscais teriam se manifestado nas contas de 14 governadores em 2015, e Fernanda lembra que “nenhum deles sofreu processo de impeachment por conta disso”.
A CMO também aprovou as contas de 2017 referentes ao governo de Michel Temer, relatada pelo deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), e as do presidente Jair Bolsonaro referentes aos anos de 2020, relatada pelo senador licenciado Marcos Rogério (PL-RO), e 2021, relatada pelo deputado Cezinha de Madureira (PSD-BSP).
A análise de todas as contas segue para o Plenário do Congresso Nacional.
Com informações da Agência Senado
Saiba Mais

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.