Senado aprova contas dos dois últimos anos do governo Dilma

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
Foto: Ricardo Stuckert

As contas presidenciais de 2014 e 2015, correspondentes aos dois últimos anos do mandato de Dilma Rousseff, foram aprovadas pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) nesta quinta-feira (22).

O documento de 2014 foi elaborado pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES) e o de 2015, pelo deputado Enio Verri (PT-PR), para quem a decisão do colegiado faz “justiça histórica” a Dilma – para o relator, Dilma foi afastada do cargo por um golpe estruturado em falsas alegações de “pedaladas fiscais”.

Segundo a deputada Fernanda Melchionna (PSOL), Dilma foi afastada do cargo em 2016 devido a um arranjo momentâneo que teria unido interesses “de todos os setores da elite financeira nacional” naquele período.

Ao mesmo tempo, a deputada acrescentou que as pedaladas fiscais teriam se manifestado nas contas de 14 governadores em 2015, e Fernanda lembra que “nenhum deles sofreu processo de impeachment por conta disso”.

A CMO também aprovou as contas de 2017 referentes ao governo de Michel Temer, relatada pelo deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), e as do presidente Jair Bolsonaro referentes aos anos de 2020, relatada pelo senador licenciado Marcos Rogério (PL-RO), e 2021, relatada pelo deputado Cezinha de Madureira (PSD-BSP). 

A análise de todas as contas segue para o Plenário do Congresso Nacional.

Com informações da Agência Senado

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