Forças Armadas destruíram 48 pistas de pouso do garimpo ilegal na Terra Yanomami desde abril

Na última segunda-feira, militares explodiram pista de 480 metros, localizada em uma das áreas mais de maior concentração de garimpo ilegal

Crédito: Bruno Mancinelle/ Casa do Governo

O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) registrou a destruição de 48 pistas de pouso clandestinas construídas dentro ou em volta em Terra Indígena por garimpeiros entre abril e dezembro.

Os dados foram divulgados na última segunda-feira (23). As pistas são construídas no meio da floresta para transportar suprimentos e minérios extraídos do território indígena, além de garimpeiros.

Também na segunda-feira, as Forças Armadas destruíram a psista do Mucuim, instalada às margens do rio Uraricoera, em uma áreas com maior concentração de garimpo ilegal.

Com 480 metros de extensão, foram necessários 100 quilos de explosivos para inutilizar a pista. 

A iniciativa é capitaneada pelo Ministério da Defesa, por meio da Operação Catrimani II, criada para combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, de forma conjunta com órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas.

Os 360 militares que integram a operação também contam com o apoio de agências de saúde para distribuir cestas aos indígenas e entregar cargas.

Histórico

Em setembro, as Forças Armadas explodiram a primeira pista dentro do território Yanomami. Até então, outras  44 pistas tinham sido destruídas ao redor da região. 

“A destruição de pistas causa um impacto significativo na logística do garimpo”, afirmou o assessor da Secretaria-geral da Presidência da República, Nilton Tubino. Ele avaliou que, sem essas rotas de acesso aéreo, os garimpeiros enfrentarão mais dificuldade para continuar suas atividades, o que pode desmotivá-los a permanecer na área indígena.

Entre março e setembro de 2024, o governo intensificou suas operações, causando prejuízos estimados em R$ 209 milhões aos garimpeiros. Nesse período, foram realizadas 1.812 operações, que resultaram na destruição de 20 aeronaves, 96 antenas Starlink, 45 pistas de pouso, 11 quadriciclos, 761 motores, 86.560 toneladas de cassiterita, 239 geradores, 298 acampamentos clandestinos e 93.854 litros de óleo diesel.

*Com informações do G1 e da Agência Brasil.

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2 Comentários

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  1. Primeiro uma temporada de jabás na mídia, teve na Globo, na Band, SBT (como sempre) e Record…

    Desde “matérias” com o grupo de salvamento no RS, depois um programa (Band) no navio, e por aí fomos…

    Tudo para melhorar a imagem dos cretinos de farda…

    Agora, os bezerros de leite condensado resolveram trabalhar um pouco….

    Escala 5 dias de trabalho e 360 de picanha e Viagra…

    Na folga, um golpe fracassado ali, uns 200 e tantos tiros em um carro de uma família, e quem sabe, um caraminguá fabricando cloroquina, e um passeio com a filha que vai receber a mamata da viúva…

    Também vale vídeo fazendo política, para manter esses privilégios…

    Agora a pergunta:por que um veículo como este dá um “jabá” destes dos parasitas de farda?

  2. PS: Na Globo, o jabá foi aquela palhaçada de foguete con cartinha…

    Eles nem disfarçam, teve EB ( grupo de aero salvamento) Marinha, e FAB, com esse foguetinho de aluno de “high school” dos EUA .

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