Incêndio criminoso de mesquita em Israel

Extremistas judeus colocaram fogo em uma mesquita nesta madrugada em Israel. Agora os terroristas árabes não estão mais sós nas suas barbaridades.

Aliás, quem é melhor informado sabe que os terroristas árabes não estavam sozinhos nisto há muito tempo, mas agora os extremistas judeus também mostraram sua verdadeira face escancaradamente, de uma maneira que a mídia internacional não pode mais esconder.

Os ânimos estão cada vez mais exaltados no OM. Isto ainda não vai acabar bem.

Do Opera Mundi

Incêndio criminoso de mesquita em Israel gera onda de protestos

Um incêndio criminoso em uma mesquita localizada na Galileia, ao norte do território israelense, ocorrido na madrugada desta segunda-feira (03/10), provocou fortes protestos da população árabe residente na região. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou ter ficado chocado com o ataque e que os serviços de inteligência interna “não pouparão esforços” para prender os responsáveis. As informações são das agências de notícias Efe e Associated Press.

A polícia israelense tem fortes suspeitas que os autores do incêndio tenham sido extremistas israelenses. O interior do estabelecimento ficou seriamente danificado e vários exemplares do alcorão também foram destruídos. Segundo a polícia, uma almofada foi queimada dentro de uma mesquita e as paredes do templo foram danificadas.

Além de ter sido incendiada, a mesquita, localizada na aldeia árabe de Tuba Zangaria, foi pichada com os dizeres “vingança”, “etiqueta de preço” e “Palmer”. A última referência é em relação ao colono Asher Palmer, que morreu em um acidente de carro junto com seu filho de um ano em 23 de setembro, após ter perdido o controle de seu veículo em razão de um suposto ataque de pedras.

Naquele mesmo dia, o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina) realizou um histórico discurso na ONU pedindo o reconhecimento do Estado palestino na entidade, o que provocou agitações tanto do lado árabe quanto do judeu em toda a região. Desde então, ataques de colonos tem sido cometidos não só contra mesquitas, mas plantações e residências de palestinos, e ficaram conhecidos com o termo “etiquetas de preço”.

Protestos

Cerca de 300 pessoas, segundo a polícia israelense, saíram às ruas para protestar contra o ataque. Segundo fontes de segurança, eles entraram em confronto com os policiais quando tentaram fechar a estrada que dá acesso à cidade de Rosh Pina.

“Elevamos o nível de alerta no norte, para evitar que haja problemas na região. Esta manhã foram registrados distúrbios entre o povo (árabe) de Tuba e o de Rosh Pina, nas quais os manifestantes atiraram pedras em policiais e queimaram pneus”, declarou o porta-voz da polícia israelense, Miki Rosenfeld. Segundo ele, os manifestantes foram dispersos com bombas de gás lacrimogêneo.

A polícia negocia com os líderes locais árabes para tentar acalmar a situação e iniciou uma investigação para esclarecer as circunstâncias do ataque contra a mesquita. Até o momento, nenhuma prisão foi realizada.

Repercussão

“Essas imagens são chocantes e não tem lugar no Estado de Israel”, afirmou o premiê Netanyahu sobre o incidente. Há várias semanas, o governo destruiu edificações construídas em Migron, setor onde não era autorizada a construção de assentamentos judaicos na Cisjordânia, no início de setembro. A operação foi seguida do incêndio de duas mesquitas, em Yatma e Qusra, na Cisjordânia. O ataque desta madrugada, no entanto, teve como alvo cidadãos árabes de Israel.

O ministro da Segurança Interna, Itzhak Aharonovitz, condenou o incêndio e afirmou que este é um “ataque criminoso e vil a um lugar sagrado”.

Luis Nassif

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