Os casos da chamada ‘varíola dos macacos’ já atingem 12 países que integram a Organização Mundial da Saúde (OMS) e não são endêmicos para a doença, em três diferentes regiões. Embora as investigações estejam em andamento, casos relatados até o momento não estão ligados a viagens realizadas a regiões endêmicas.
Até o dia 21 de maio, foram 92 casos confirmados em laboratório e 28 casos suspeitos de varíola dos macacos com investigações em andamento foram relatados à OMS por 12 países integrantes e que não são endêmicos para o vírus. Nenhuma morte associada foi relatada até o momento.
Segundo a instituição, a partir das informações disponíveis atualmente pode-se perceber que os casos foram identificados principalmente (mas não de forma exclusiva) entre homens que fazem sexo com homens, que buscam atendimento na atenção primária e nas clínicas de saúde sexual.
A OMS alerta que “a situação está evoluindo”, e a expectativa é que mais casos da doença sejam registrados conforme a vigilância avança entre os países não endêmicos.
A recomendação da OMS é que sejam adotadas ações que possam informar aqueles que corram mais risco de contaminação para impedir o avanço da doença.
Segundo a instituição, “as evidências atuais disponíveis sugerem que aqueles que estão em maior risco são aqueles que tiveram contato físico próximo com alguém com varíola dos macacos, enquanto são sintomáticos”.
O vírus da varíola dos macacos (Monkeypox) é transmitido de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.
Contudo, a ingestão de carne e outros produtos de origem animal mal cozidas de animais infectados também é um possível fator de risco. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias.
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