
A greve do Metrô, da CPTM e da Sabesp, será encerrada no final da noite desta terça-feira (28), às 23h59, de acordo com representantes dos sindicatos, que participaram de coletiva de imprensa, em São Paulo.
“O nosso movimento é de 24 horas, então se estende até o final do dia, e temos ainda uma atividade às 15h na Alesp [Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo]“, afirmou José Faggian, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente (Sintaema).
Faggian concedeu entrevista coletiva ao lado de representantes dos sindicatos de metroviários e professores, contra o projeto de privatização da Sabesp, que começa a ser discutido à tarde na Assembleia Legislativa.
Nesta manhã, o governador da estado Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que a paralisação é “ilegal” e não impedirá o governo de continuar os planos de desestatização.
Para a presidente do sindicato dos metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, a ação de Tarcísio configura “assédio moral coletivo. Segundo ela, a greve tem uma conotação “escancaradamente trabalhista e legítima“. “Uma coisa é o Tarcísio não concordar com a pauta, outra é dizer que ela não existe“, declarou Lisboa.
“O posicionamento de Tarcísio expressa sua visão antidemocrática de não aceitar que uma parcela da sociedade se insurja contra uma política que não foi escrutinada. É uma tese equivocada achar que, pelo fato dele ter sido eleito, pode vender o estado de São Paulo“, afirmou Richard Araújo, vice-diretor de políticas sociais do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp)

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