Fachin usa internet para enfrentar campanha contra sua indicação ao Supremo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Indicado pela presidente Dilma Rousseff para preencher a vaga deixada por Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF), o jurista Luiz Edson Fachin lançou no último final de semana uma campanha nas redes sociais para enfrentar as acusações feitas por uma ala “conservadora” de colunistas e políticos contrários à sua nomeação.

Fachin, que será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta terça-feira (11), respondeu em vídeos no Youtube, no Twitter e Facebook, questões sobre sua atuação na Justiça do Paraná, sobre sua ideia de propriedade privada e família. Desde que Dilma fez a indicação, ele tem sido alvo de reportagens e artigos de Veja, O Globo, Folha e Estadão, que tentam fragilizar seu currículo e dar-lhe o caráter de radical demais – ou de muito alinhado à esquerda – para o Supremo. 

https://www.youtube.com/watch?v=tp6E4MBsl_Q]

No vídeo acima, Fachin disse que a imprensa tem toda a liberdade de colocar em debate os temas que julga importantes, mas que isso “não significa concordar com a chancela que me tem sido atribuída de radicalidade. Não sou, não tenho defendido posições radicais na minha vida. Alguma intervenções pontuais que fiz não definem 35 anos de trajetória pautada por diálogo e construção de consenso. Daí porque não vejo nenhuma base do tipo de imputação que me fazer de radicalidade.”

O portal Brasil 247 destacou que “Fachin já recebeu declarações de apoio da OAB, de juristas e de vários ex-ministros da Justiça, incluindo Miguel Reale Júnior, ligado ao PSDB”. No Senado, Renan Calheiros, em desacordo com algumas iniciativas do Planalto, dá sinais de que não é simpático a Fachin. O senador Álvaro Dias (PSDB) é quem tenta defender o jurista, por serem conterrâneos. 

Campanha do contra

No mesmo final de semana em que Fachin colocou sua campanha nas redes, a revista Veja publicou editorial de Eurípedes Alcântara, diretor de redação, pressionando os senadores a colocarem obstáculos à nomeação de Fachin. 

No Globo, Merval Pereira escreveu: “Mesmo sem ser filiado ao partido, Luis Edson Fachin tem uma atuação política muito próxima de uma ala radical do petismo que está sendo contestada cada vez com mais intensidade pela sociedade brasileira, e que já não tem o apoio da maioria do Congresso.” 

[video:https://www.youtube.com/watch?v=2ALIMg6kn0k

Veja mais no canal de Fachin no Youtube, clicando aqui.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

18 Comentários

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  1. Merval…olhe o rabo..

    os  integrantes do PIG  também são super suspeitos de manipularem tudo em favor da direita…nem por isso, ninguém os está impedindo de sair por ai distribuindo asneiras….

    Pimenta no CV  dos outros  é refresco, né simples assim,!!!

  2. controle remoto

    Dilma mais uma vez estava enganada. Quando disse para o povo usar o controle remoto não percebeu que o correto seria incentivar a internet. Dilma errou, mas percebeu a tempo. Dia dos trabalhadores ela própria veio para a internet.

    A Petrobrás, cansada de ver distorcidos as suas respostas ao PIG fez o blog “fatos e dados”. Agora Fachin.

    Os brasileiros minimamente esclarecidos, estão até a tampa de mervais, tios rei, leitões etc. Para os midiotas já inventaram o aplicativo de “panelaço”. Sinal dos tempos!

  3. cacarejar infinito da mídia

    Estão enganados.

    A campanha não é contra Fachin: é contra Dilma.

    Se Deus fosse juiz, e Dilma o indicasse, haveria o mesmo cacarejar da imprensa.

  4. Igual a Carmén Lúcia e Luiz Barroso

    Nassif,

    Carmén Lúcia já foi procuradora do Estado de MG e advogada particular no mesmo período. Luiz Barroso também já foi procurador do Estado do RJ e advogado particular concomitantemente.

    Por que seria ilegal só para Fachin ??? 

    1. Depende do regime funcional

      Depende do regime funcional de cada um, Procurador do Estado pode advogar particularmente, depende de lei que permita, em São Paulo antigamente podia quando não houvesse opção por tempo integral.

    2. Depende do regime funcional

      Depende do regime funcional de cada um, Procurador do Estado pode advogar particularmente, depende de lei que permita, em São Paulo antigamente podia quando não houvesse opção por tempo integral.

  5. Se fosse o papa Francisco o

    Se fosse o papa Francisco o indicado, haveria uma frente de blogueiros antigoverno e oposição para dificultar a aprovação dele. Mas, cá entre nós, Dilma demora 9 meses para indicar um nome e escolhe um que já fez um vídeo defendendo a eleição de Dilma e que defende posições bem diferentes da média dos juízes. Não acho isso problema nenhum. Mas, claramente, entre os nomes de agrado de Dilma, deve ser um dos mais polêmicos. Será que não haveria outro nome que não geraria tanta resistência – um nome como o perfil de um Barroso? Um governo com tanto aspone e não há um que alerte a Dilma que Fachin, nesse momento político frágil dela, pode servir para que a oposição imponha uma das maiores humilhações políticas de um presidente : a rejeição, pela primeira vez, de seu indicado ao STF ? E, para completar a maluquice, o maior cabo eleitoral de Fachin é o senador Álvaro Dias do PSDB. 

    Dilma parece aquelas pessoas que estão andando na calçada e fazem questão de atravessar uma avenida cheia de carros para ir escorregar na casca de banana jogada na calçada do outro lado.  

  6. Expliquem-me!!!!!

    Por quê o site fachinsim.com.br, o tal do apoio popular ao elemento para se tornar ministro do STF, tem como titular do domínio o Sr. Renato Rojas: Designer na Pepper Interativa com a função de liderar a equipe de criação digital para redes sociais do PT/Dilma e da Agência PT de notícias…

    1. Explicando……

      Não tenho CGC, posso registra domínios .com.br?

      Não, apenas quem tem CGC poderá registrar domínios .com.br. A Fapesp disponibiliza três categorias de domínios: para pessoas jurídicas (com CGC), para pessoas físicas e para profissionais liberais (com CPF). Tudo depende então do domínio que você deseja registrar. Por exemplo, a extensão .com.br é somente para pessoas jurídias; já a extensão .med.br é para médicos e .nom.br para pessoas físicas. Já a Internic aceita pedidos de registros de qualquer pessoa, inclusive física…

      Ele poderia ser o titular de um domínio .com, mas preferiu um .com.br daí recorrer a uma empresa para o registro…

      Okapa!!!! É apenas isso….

  7. Merval, indivíduo incompetente

    Merval não agiu como jornalista formado, mais pareceu um foca, ou melhor, um aprendiz de foca. Se tivesse se informado adequadamente, coisa que jornalista não pode deixar de fazer, não passaria por esta vergonha. Fachin arrasou Merval sob o viés profissional.

    Todos sabem que Merval não agiu movido por wishful thinking, que seria expressão de ânsia incontrolável de desgastar Dilma e o governo do PT a ponto de não conseguir introjetar corretamente a realidade. Não! Merval é jornalista, é isento e íntegro, não é torcedor de geral, não age como corintiano ou flamenguista radical, afinal, Merval foi acolhido pela ABL… Mas, pardon, apesar disto tudo, Merval é burro pra cacete, com as devidas vênias, pois as circunstâncias estão a exigir essa liberdade poética à qual me curvo.

    Merval é jornalista incompetente, faz seu ofício pessimamente.

    Dito de maneira mais amena: Merval é burro e Fachin lhe impôs a vergonha de ter sua burrice ecoada aos quatro ventos.

    Isso é que dá não ouvir o outro lado, ou melhor, “isso é que dá, você querer frequentaaaar”, como cantaria Eduardo Dussek referindo-se a Merval.

  8. Nunca ouvi falar nesse

    Nunca ouvi falar nesse Fachin. Será que é isso tudo de jurista mesmo ?

    O que me parece realmente muito  estranho é que o principal defensor dele é o Alvaro Dias.

    Por que será ?

    Alguem do Paraná poderia explicar, por gentileza ?

    1. Meu caro Daniel, o que é

      Meu caro Daniel, o que é estranha é essa campanha como se fosse para vereador, que coisa de mau gosto.

      Estranha tambem são uma serie de teses oportunistas-esquerdizantes no tema da familia e da reforma agraria,

      parece um militante bem longe do perfil de um Supremo. A questão de ser procurador e advogar não me parece

      algo tão negativo, ou pode ou não pode, em SP conheci procuradores que tambem eram advogados particulares, depende da lei e do regime funcional.

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