Jornal GGN – A enquete lançada pelo Senado para medir o apoio popular à PEC 20/2016, que propõe novas eleições como solução ao impeachment de Dilma Rousseff, recebeu, ate a tarde de segunda (5), apoio de 93% das quase 190 mil pessoas que participaram.
Apesar disso, a Casa retirou a pesquisa do ar e o responsável por relatar a proposta, senador Acir Gurgacz (PDT-RO) não apresentou nenhum parecer sobre a questão. Por isso, a PEC está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) há quase dois meses. As informações são do Estadão.
Segundo reportagem do Estadão, o sucesso da enquete fez com que o Senado “boicotasse” a pesquisa, retirando-a do portal há algumas semanas. Nesta terça (6), após o jornal publicar o link para que os leitores possam votar contra ou a favor da PEC, o Senado, mais uma vez, não está com a pesquisa online.
Em enquete do Senado, 93% querem novas eleições
Do Estadão
Uma enquete no site do Senado Federal registra que 93% das pessoas consultadas querem a realização de novas eleições para presidente já em outubro, em conjunto com as eleições municipais.
A enquete trata-se de uma consulta pública, instrumento utilizado pelo portal e-Cidadania, do Senado, para verificar o apoio da população aos projetos de lei que tramitam na Casa. Nesse caso, os resultados são relativos à PEC 20/2016, que foi proposta ainda antes da votação de afastamento de Dilma Rousseff por senadores que se diziam independentes diante do processo de impeachment.
Até as 17h30 dessa segunda-feira, 5, mais de 189 mil pessoas já haviam opinado sobre o projeto, sendo que 175,4 mil se disseram favoráveis à realização de novas eleições presidenciais.
A enquete entrou no ar em 19 de maio e alcançou mais de 50 mil respostas em menos de 24 horas quando, misteriosamente, desapareceu do site do Senado. Na época, a assessoria de comunicação do órgão alegou problemas técnicos, muito embora, como mostrou o Estadão, servidores da Casa denunciavam boicote à proposta.
O projeto vai tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas está parado há mais de dois meses. O senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que é o relator do projeto, ainda não apresentou nenhum parecer à respeito.
Desde que Dilma Rousseff sofreu o processo de impeachment, na última quarta-feira, 31, diversos protestos que pedem novas eleições foram realizados no País. No último fim de semana, organizadores alegam que mais de 100 mil pessoas participaram de ato na Av. Paulista.
Mais protestos estão agendados em diferentes cidades para o feriado de 7 de Setembro.
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Comentário meu : Quem quiser
Comentário meu : Quem quiser Marina como presidente ou eleições indiretas ( no congresso) continui pedindo Diretas Já.
Agora, o articulista :
Hélio Schwartsman Diretas já?
SÃO PAULO – É o caso de antecipar para os próximos meses uma eleição direta para presidente da República? Pessoalmente, eu não teria nada contra. Há até caminhos constitucionais para fazê-lo. Agora que o marqueteiro João Santana já admitiu que recebeu dinheiro de caixa dois para dirigir a campanha que elegeu a dobradinha Dilma-Temer, seria em tese possível que a Justiça Eleitoral cassasse a chapa, abrindo caminho para o pleito direto.
Seria preciso correr. E bastante. A cassação teria de acontecer até o dia 31 de dezembro de 2016, ou a eleição deixaria de ser direta e a escolha do próximo mandatário recairia sobre o Congresso Nacional, onde centrões e centrinhos reinam soberanos.
É extremamente improvável, porém, que esse cenário se materialize, já que nenhum dos principais partidos políticos —PT incluído— têm interesse em enfrentar um pleito presidencial agora. A principal razão para isso é a Lava Jato. As legendas não sabem exatamente quais de seus potenciais candidatos vão sobreviver às próximas operações policiais.
Lula, por exemplo, será ou não condenado em primeira instância nos próximos meses? Pelo lado do PSDB a situação não é muito menos incerta, uma vez que tanto Aécio como Serra já tiveram seus nomes citados nas delações premiadas. E o PMDB? O PMDB não só não tem um nome claramente “presidenciável” —estamos falando de um cenário em que Michel Temer teria sido cassado— como, se vier a ter, são enormes as chances de ele também estar enrolado nas denúncias.
No mais, eleições para mandatos-tampões não costumam ser muito populares entre políticos. O custo de enfrentá-las é o mesmo do de pleitos normais, mas a recompensa, menor. Quem fosse escolhido nessa hipotética eleição avulsa teria no máximo seis anos de mandato contra oito numa situação ordinária.
Desconfie, portanto, se o seu partido diz que quer diretas já.
Sua proposta é então manter o
Sua proposta é então manter o Temer? Parece que a maioria do povo não o quer. Porque nos opor à maioria para manter um golpista?
Eleições gerais Já. com essa
Eleições gerais Já. com essa câmara e esse senado ninguém governa.fora todos e sem super herói midiatico
O Senado é:
A Casa política mais antidemocrática do país.
E não serve para nada já devia ter sido extinta…
E no lugar um Conselho dos
E no lugar um Conselho dos Soviets, indicado pelo Comité Central do Partido, em lista unica, como em Cuba.
Não!!!
Sistema unicameral com congressistas eleitos por voto distrital direto.
Os conselhos são formados por pessoas comuns nos distritos ao qual o congressista pertence. Cada distrito terá os diversos conselhos consultivos e um representante que irá no Congresso Federal, todos sem salário, apenas ajuda de custo do congresso.
O secretariado do conselho é do quadro de assessores do congressista.
Nesse caso, o sendaor tem
Nesse caso, o sendaor tem discricionariedade para fazer o que quiser, desde que respeitados os prazos. Além do mais, como disse o comentário acima, não há partido hodiernamente que esteja interessado em eleições diretas para um mandato tampão. A elite política não está interessada e o povo cada vez menos empoderado. Por essas razões, é praticamente impossível haver uma eleição direta nesse momento. É mais crível que haja impugnação de chapa a partir de 2017 se Temer não conseguir dirimir os atritos da base aliada, cabendo a escolha do novo mandatário junto ao Congresso Nacional.
A periodicidade das eleições
A periodicidade das eleições é clausula petrea, não pode ser alterada por emenda. Qual a justificativa para antecipar?
Onde está esse movimento no Senado? Só porque um Senador inexpressivo apresentou a ideia, ela já vale?
É mais que evidente que não
É mais que evidente que não conseguimos eleições decentes nem com anos de reflexão… imagine-se na pressa e no desespero.