Moro, Gilmar e senadores discutem Abuso de Autoridade: acompanhe

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Montagem: Pragmatismo Político
 
Jornal GGN – Renan Calheiros (PMDB-AL) traz ao Senado Federal o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, para debater a  Lei de Abuso de Autoridade, defendida por Renan e por outros senadores. O polêmico projeto que define os crimes e dá providências aos abusos divide opiniões.
 
Enquanto Moro já se manifestou publicamente contra a medida, Gilmar posicionou-se favorável. Contudo, não há previsões de como ambos irão argumentar no debate que será transmitido ao vivo pela página do Senado, com espaço para debates e discussões da população no Facebook.
 
Renan Calheiros adiantou, nesta quarta-feira (30), que a sessão temática também será transmitida ao vivo pelo Facebook, acompanhe abaixo. O vídeo também está disponível no Youtube.
 
 
Para o magistrado de Curitiba, assim como membros do Ministério Público e da força-tarefa da Operação Lava Jato, o Projeto de Lei 280 poderia travar os avanços de importantes investigações. Por outro lado, ao contrário da 10 Medidas Contra Corrupção, aprovada pela Câmara dos Deputados na noite desta terça-feira (29), o projeto é defendido advogados, juristas e constitucionalistas por trazer previsões necessárias ao direito penal.
 
Ao todo, são 30 crimes previstos pela Lei de Abuso. Entre eles, as prisões ilegais; constranger presos com ameaças, as chamadas “carteiradas” e violências; invadir casas de suspeitos sem autorização judicial; fazer interceptações telefônicas sem autorização ou fora do que estabelecido pelo juiz; obter provas por meios ilícitos; esconder processos dos advogados do investigado; ofender a intimidade e vida privada em inquérito policial; entre outros.
 
O GGN preparou um explicativo didático sobre o PL 280. Confira aqui.
 
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

18 Comentários

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  1. Distorção total da posição institucional de Moro e Gilmar

    Qual é o sentido de Moro participar de um debate como este? Ele não é representante do judiciário. É somente um juiz de 1ª instância. 

    Isto mostra que assumiu de vez o protagonismo político inadimissível para um juiz. Há muito deveria ter se declarado impedido para julgar o Lula. Só os desafetor políticos do presidente não admitem que este está sendo submetido a um julgamento político.

  2. Agora está

    com a boca seca….não consegue alinhar seu raciocínio.

    Agora baixou as calças e arregou e apela para o ente do Rui Barbosa que lhe salve. 

     

  3. O Revanchismo e o Chantagismo Institucionais

    A revanchismo institucional das elites políticas está a todo vapor. Tudo começou com a verredura contra escutas feitas pela polícia legislativa nas casas de políticos como Sarney e outros. Em represália a essa varredura, um juizeco mandou prender agentes da polícia legislativa. Renan Calheiro se vingou do juiz, chamando-o de juizeco. A Carmem Lúcia tomou as dores do Juizeco e pautou processos contra o Renan Calheiros que estavam encalhados a muito tempo. Em represália, Renan Calheiros impulsionou a Lei contra o Abuso de Autoridade, agora Promotores e Juízes se vingam do Senado e da Câmara, em razão desta última ter aprovado o pacote do MPF contra a corrupção de forma truncada, e chantageia abandonar a Lava Jato se Juízes e Promotores não continuarem furando o teto-constitucional e recebendo supersalários enquanto o povo passa fome, se forem impedidos de continuar suas atuações político-partidárias e se não puderem denunciar e condenar pessoas físicas e jurídicas sem os elementos essenciais à denúncia e condenação.

    Como diria o Lobão, nos tempos em que era apenas semi-midiota, nós não queremos mais nenhuma revanche, nós queremos uma chance.

  4. Se querem virar legisladores

    Se querem virar legisladores Gilmar Mendes e Sérgio Moro devem disputar eleições como fariam os demais cidadãos.

    Mas eles não querem disputar eleições.

    Eles acreditam que foram “eleitos por deus” para ditar a Lei que lhes interessa e rejeitar aquela que temem ser obrigados a cumprir.

    Fodam-se ambos.

    Eles não tem nada a dizer para mim.

    Não votei neles.

     

     

  5. O abuso de autoridade é uma

    O abuso de autoridade é uma coisa enraizada no brasileiro.

    A frase “Voce sabe com quem voce esta falando?” praticamente existe somente no Portugues e no Espanhol. Outras culturas nao tem essa mania de dar carteiradas.

    Nessa estoria, o Legislativa deu carteirada na Dilma, que por sua vez esta pra receber a carteirada do Judiciario, que por sua vez quer dar um contra carteirada no executivo e no legislativo. A midia toda da carteirada em todo mundo mas de vez em quando recebe uma carteirada da classe politica. Os banqueiros e empreiteiros encurralados querem tambem dar a sua carteirada de volta.

    E assim vai indo a republica das bananas.

  6. ERRO FATAL de Renan

    ERRO FATAL de Renan Calheiros.  Deu palco para a Globonews que interrompeu toda a programação para transmitir 

    a fala da bancada judiciaria visando ganhar a população. contra o Senado. Não entendi essa.

  7. Então este aí é o Moro?

     Existe um cavaleiro da triste figura,

       Mas este era um bravo , lutava contra moinhos

    Mas existe  também uma triste figura

        Sabe-se  que o poder tem horror ao vacuo,

    Mas ninguém diz que vácuo tem ânsia pelo poder.

  8. Assinatura

    Como o Nassif quer que nós assinemos o GGN se o blog suprime nossos comentários?

    Não foi a primeira e não será a última vez que o blog comete esses erros crassos.

    Vejam bem, estou dizendo erros, para não citar outro motivos que desconheço.

    Nassif é um grande jornalista e a proposta de assinaturas é bem vinda, principalmente num contexto de Brasil falido, grande imprensa desonesta e partidarizada.

    Mas infelizmente não me sinto seguro em arriscar uma assinatura de modo que nós possamos participar dos debates com os nossos comentários.

    Infelizmente fica assim.

    Acho que o blog merece dar uma resposta aos seus leitores com potencial de assinatura.

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