Jornal GGN – Os depoimentos mais esperados da CPI da Pandemia – do empresário Marcos Tolentino e do advogado Marconny Albernaz de Faria – estão programados para a próxima semana: Tolentino falará no dia 14 e Marconny, no dia 15.
Tolentino é acusado de ser sócio oculto da FIB Bank, empresa que se apresentou como fiadora no contrato da Precisa e que, apesar do nome, não é uma instituição financeira. Ele seria ligado ao deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, apontado como articulador de negociações sob suspeita de irregularidades.
Marconny Albernaz de Faria, por sua vez, teria atuado como lobista para viabilizar o contrato da Precisa com o Ministério da Saúde – e sua proximidade com a advogada Ana Cristina Siqueira Valle pode render a convocação dela pela comissão.
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Mensagens eletrônicas obtidas mostram que Ana Cristina, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro e mãe de Jair Renan (o filho 04), é suspeita de tentar “exercer influência” para a nomeação de Leonardo Cardoso de Magalhães ao cargo de Defensor Público-Geral da União, em pedido feito por Marconny.
Na semana passada, os dois convocados foram motivo de controvérsia por não terem comparecido aos depoimentos nas datas inicialmente previstas e enviado à CPI atestados médicos do Hospital Sírio-Libanês.
Tolentino deporia no último dia 1º, mas alegou que se internara na véspera na sede paulistana do hospital, devido a um “mal-estar”. Faria enviou no mesmo dia um atestado do Sírio-Libanês de Brasília, com duração de 20 dias, devido a “dor pélvica”. As informações são da Agência Senado.
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