Fiz pactos de amores, os mais loucos
por Romério Rômulo
Sagrado o seu silêncio não me chega
e eu me enterneço no silêncio vil
cantatas me condenam os olhares
fatídicos da vida que pariu
as telas, as canções, meus guardiões
o anjo Nosferatu que me riu.
Fiz pactos de amores, os mais loucos
perdidos nos olhares do Brasil.
Tectônico na vida, todo seco
tenho a vergasta feita pela mão:
a amargura me chega pelo beco
e tórrida me arrasta pelo chão.
Romério Rômulo
Leia também:
O poema me diz que é infeliz, por Romério Rômulo
Poema da inesquecível mulher, por Romério Rômulo
Poema da mulher da minha rua, por Romério Rômulo
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.