“A linha de chegada do acordo UE-Mercosul está à vista”, anuncia presidente da Comissão Europeia

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Ursula Von der Leyen já está na América Latina para a reunião da 65ª Cúpula do Mercosul, que ocorre nesta quinta e sexta-feira (6), no Uruguai

Ursula von der Leyen, reeleita presidente da Comissão Europeia. Foto: World Economic Forum/Sikarin Fon Thanachaiary – via fotospublicas.com

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, afirmou nesta quinta-feira (5) que a conclusão do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE) “está à vista“.

A declaração foi dada após Ursula chegar na América Latina, para a reunião da 65ª Cúpula do bloco latino-americano, que acontece nesta quinta e sexta-feira (6), em Montevidéu, no Uruguai.

Pousamos na América Latina. A linha de chegada do acordo UE-Mercosul está à vista. Vamos trabalhar, vamos atravessá-la. Temos a oportunidade de criar um mercado de 700 milhões de pessoas“, escreveu Von der Leyen na rede social X.

A presidente da Comissão Europeia pousou no Brasil, mas já embarcou para Montevidéu, segundo a porta-voz, Paula Pinho. O governo do Uruguai incluiu uma reunião com Von der Leyen na agenda do presidente Luis Lacalle Pou para esta quinta-feira, às 15h, mas o encontro ainda não foi confirmado. 

A presença da presidente da Comissão Europeia na Cúpula do Mercosul indica que o acordo, que criará a maior zona de livre comércio do mundo, deve ser concluído após mais de duas décadas de negociações.

O tratado discutido entre os 27 países do bloco e os membros fundadores, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, foi fechado em 2019. Contudo, logo depois, a parte europeia adicionou um anexo ao documento, exigindo aos países latino-americanos mais garantias sobre questões ambientais e trabalhistas. 

O governo francês, por exemplo, se manifestou contra o avanço do acordo, informou a Reuters. O presidente Emmanuel Macron teria dito à Von de Leyen que a França considera “inaceitável” o acordo em seu estado atual.

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2 Comentários

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  1. Esse acordo por sorte e insistência de 30 anos é algo q mimadinhos bilionários nunca querem ou entendem !!! Obs Brasileiros têm ascendência de nobres europeus,tentam apagar nossa memória e até a influência européia querendo nos deixar como única opção um império decadente q têm como arma a sua moeda especulativa,chantagista e indecente,PRECISAMOS NEGOCIAR ESSE ACORDO EM LIBRA OU EURO SEI LÁ !!!

  2. Tenho grandes dúvidas quanto aos benefícios do Mercosul com o acordo. Garantia de que os produtos daqui serão beneficiados apenas na produção de alimentos. De lá receberemos produção industrial com maior valor agregado. Mais do mesmo. Não por acaso os produtores agropastoris franceses se manifestaram contra o acordo. O que os convenceu ? A América do Sul foi e ainda é vista como colônia a ser explorada. Anéis e espelhinhos em troca de carne e cereais. O agronegócio ganha e os “capitães da indústria” viraram “generais do mercado”. E nada muda. Como disse o Leopardo: vamos mudar tudo para continuar como está . . .

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