
O desemprego no Brasil atingiu a menor taxa do período nos últimos 10 anos, divulgou o IBGE com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE, e o país criou 240 mil vagas de emprego formal durante o mês de abril, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje.
O desemprego está na marca de 7,5% no trimestre fechado em abril de 2024, mantendo a estabilidade do trimestre anterior, mas bem inferior ao mesmo período do ano passado (8,5%) e o menor índice desde 2014 para o período.
A porcentagem representa 8,2 milhões de pessoas que estavam desocupadas, ou seja, desempregados, mas em busca de emprego, até abril. De acordo com a coordenadora do IBGE, Adriana Beringuy, os números refletem a redução das perdas no comércio e o retorno do trabalho na educação básica pública do ensino fundamental.
Ao mesmo tempo, tanto o PNAD Contínua, como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram números positivos no emprego formal.
O IBGE mostra um recorde de emprego formal, ultrapassando 38 milhões de pessoas entre os mais de 100 milhões da população que hoje trabalha no país. O número é um recorde da série histórica, que marca os dados desde 2012. Também os trabalhadores sem carteira assinada atingiram recorde, totalizando 13,5 milhões.
Somente no mês passado, o Brasil criou mais de 240 mil vagas formais de trabalho, o que superou as expectativas anteriores. Os números são o balanço do total de 2.260.439 admissões e 2.040.406 desligamentos, segundo o Caged.
No acumulado do ano até abril, o saldo de empregos formais foi de 958.425 vagas, frente 718.576 vagas no mesmo período do ano passado.
Os números cresceram nos 5 tipos principais de atividades econômicas em abril: 138.309 empregos formais no setor de serviços, 35.990 na indústria, 31.893 na construção e 27.272 no comércio.
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