Jornal GGN – Os dados do mercado de trabalho brasileiro divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) destacam o avanço do trabalho informalAs políticas públicas e a falta de visão sistêmica, por Luis Nassif no país, além dos recordes do trabalho doméstico e por conta própria.
De acordo com a pesquisa, 25,4 milhões de pessoas estavam trabalhando por conta própria no trimestre fechado em agosto, um aumento de 4,3%, com mais 1 milhão de pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o contingente avançou 3,9 milhões, alta de 18,1%.
Já os dados do trabalho doméstico aumentaram 9,9%, somando 5,5 milhões pessoas. Frente ao mesmo período do ano anterior, cresceu 21,2%, um adicional de 965 mil pessoas. As expansões trimestral e anual foram as maiores em toda em toda a série histórica da ocupação dos trabalhadores domésticos.
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O número de empregados no setor privado sem carteira (10,8 milhões) cresceu 10,1% na comparação com o trimestre móvel anterior. Em um ano, esse contingente subiu 23,3% ou 2 milhões de pessoas – segundo o IBGE, foram as maiores variações da série histórica, em termos percentuais e absolutos.
A categoria dos empregadores (3,8 milhões) ficou estável nas duas comparações. Os empregados do setor público (11,6 milhões) tiveram uma redução de 3,1% frente ao trimestre anterior. Na comparação anual, ficou estável.
Embora a população ocupada tenha aumentado, o rendimento médio real dos trabalhadores recuou 4,3% frente ao trimestre encerrado em maio e reduziu 10,2% em relação ao mesmo trimestre de 2020, ficando em R$ 2.489.
Foram as maiores quedas percentuais da série histórica, em ambas as comparações. A massa de rendimento real, que é soma de todos os rendimentos dos trabalhadores, ficou estável, atingindo R$ 219,2 bilhões.
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