Registros em carteira avançam, mas salários iniciais são menores

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Valor pago atualmente é 9,34% menor em relação ao visto em janeiro de 2020, considerando ajustes pela inflação

Foto: Marcello Casal Jr/ABr

A economia brasileira criou 8,5% a mais de empregos formais (com carteira assinada) em relação a janeiro de 2020, mas o salário médio dos trabalhadores contratados em abril de 2022 é 9,34% inferior ao do período antecedente, já considerados os ajustes pela inflação.

Segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pelo Ministério do Trabalho, o saldo das contratações em abril ficou em 196.966 postos de trabalho, resultado de 1,85 milhão de admissões e de 1,65 milhão de desligamentos.

Já o estoque, que é a quantidade de trabalhadores com registros ativos, ficou em 41,44 milhões de vínculos no período, o que representa uma variação de +0,48% em relação ao estoque do mês anterior.

No acumulado do ano de 2022, foi registrado saldo de 770.593 empregos, decorrente de 7,71 milhões de admissões e de 6,94 milhões de desligamentos (com ajustes até abril de 2022).

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Quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades apresentaram superávit: Serviços (+117.007 postos), distribuído principalmente nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+39.610 postos); Comércio (+29.261 postos); Indústria (+26.378 postos), concentrado na Indústria de Transformação (+22.520 postos); Construção (+25.341 postos); e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-1.021 postos).

O salário médio de admissão em abril/2022 foi de R$ 1.906,54 – segundo o Caged, um acréscimo real de R$ 15,00 no salário médio de admissão, uma variação em torno de +0,79%.

Em janeiro de 2020, o salário médio de contratação era de R$ 1.735,87. Quando atualizado pela inflação até abril, o valor seria equivalente a R$ 2.102,97 – ou seja, o salário pago atualmente ao trabalhador é o menor do que o do início da pandemia de covid-19.

Com informações do portal UOL

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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