Jornal GGN – Em um ano, na comparação com agosto de 2020, o comércio varejista brasileira contabilizou uma retração de 4,1%, depois de cinco taxas positivas consecutivas, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O resultado foi diretamente afetado pela queda vista nos segmentos de móveis e eletrodomésticos (-19,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-9,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,7%).
Por outro lado, outras quatro atividades tiveram aumento no indicador interanual: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,3%), tecidos, vestuário e calçados (1,0%) e combustíveis e lubrificantes (0,4%).
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Já o comércio varejista ampliado – que inclui, além do varejo, veículos e materiais de construção – ficou estável (0,0%), frente a agosto do ano passado, registrando alta de 16,8% na atividade de veículos e motos, partes e peças e queda de 7,1% no setor de material de construção.
“Essa é a primeira taxa interanual negativa desde fevereiro. As cinco taxas positivas anteriores refletiam a base muito baixa de comparação daquele momento de 2020”, observa Cristiano Santos. “Apesar do recuo em agosto, o varejo está 2,2% acima do período pré-pandemia. Esse nível, porém, não é homogêneo entre os setores. Há atividades que ainda não recuperaram as perdas, como material para escritório, informática e comunicação; combustíveis e lubrificantes e tecidos; e vestuário e calçados”, disse o gerente responsável pela pesquisa, Cristiano Santos.
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