Jornal GGN – O governo Bolsonaro deixou de oferecer, pelo menos, três milhões de doses da vacina produzida pela Pfizer à população por ter rejeitado três ofertas apresentadas pela empresa. O volume representa cerca de 20% das doses que já foram distribuídas até o momento.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, a farmacêutica fez a primeira oferta ao governo brasileiro em 14 de agosto de 2020, prevendo a entrega de 500 mil doses em dezembro do ano passado, chegando a 70 milhões até junho deste ano.
A oferta inicial chegou a ser ampliada para 1,5 milhão, com possibilidade de entrega de mais 1,5 milhão de imunizantes até o mês de fevereiro e o restante nos próximos meses. Após a nova negativa, a Pfizer apresentou uma terceira proposta em 11 de novembro, com as primeiras doses sendo entregues em janeiro e fevereiro – agora, o contrato ficou em vias de ser assinado.
A recusa do governo também foi vista em outras propostas, como a apresentada pelo Instituto Butantan (que atualmente produz a maioria dos imunizantes utilizados no país), o que levou outros governos a comprarem as doses que poderiam ser usadas para agilizar o processo de vacinação no Brasil.
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