Aldo Fornazieri
Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.
[email protected]

Razões do risco à reeleição de Dilma, por Aldo Fornazieri

As últimas rodadas de pesquisa mostram que Dilma ainda lidera, mas que há um risco importante à sua caminhada à reeleição. Ela entrou favorita na campanha, mas com alta rejeição, com queda na avaliação positiva do governo, com crescimento da avaliação negativa, com sério risco das curvas da avaliação positiva e negativa se cruzarem e com viés de baixa nas intenções de voto. É bem verdade que os candidatos de oposição não se moveram significativamente. Mas nas simulações de segundo turno, Dilma tem seu favoritismo cada vez mais ameaçado.

O fato é que, neste momento, existe uma indefinição do eleitorado e o quadro poderá mudar, tanto no sentido de favorecer a reeleição de Dilma, quanto para decretar-lhe a derrota. Tudo depende de como o jogo político será jogado, pois se existem razões que fazem com que o eleitor queria a mudança de governo, também existem razões para que se queira a continuidade do atual governo. É nesse cenário de ambiguidades e paradoxos conjunturais que as estratégias eleitorais terão que navegar e os candidatos terão que se bater. Dada a instabilidade da conjuntura, um erro de avaliação ou de enfoque estratégico poderá colocar tudo a perder.

Não era para ser assim. Todos os presidentes que disputaram a reeleição – Fernando Henrique e Lula – venceram. Cerca de 70% dos candidatos a governador que disputaram a reeleição em 2006 e em 2010, também foram reeleitos. Se a reeleição de Dilma corre riscos é porque ela se situa fora do parâmetro. E as razões dessa ocorrência precisam ser debatidas. Lideranças governistas e petistas estão se mostrando perplexas com a rejeição ao PT e ao governo, principalmente no estado de São Paulo. Existem vária razões que colocam em risco a reeleição da presidente. Aqui serão analisadas três delas.

A Liderança Fraca de Dilma:

Dilma foi eleita em 2010 numa conjuntura que favorecia a eleição de qualquer candidato que representasse a continuidade do governo Lula, pois o eleitorado avaliava como positivo o desempenho de dois mandatos do então presidente. O que garantiu a eleição de Dilma, não foi um amplo reconhecimento de sua liderança popular, pois ela não a tinha. Foi eleita pela força de Lula e pela conjuntura de continuidade. Os governantes que são eleitos pela força das circunstâncias e pela força de outros, e não pela sua liderança própria, sempre terão dificuldades de se firmarem como líderes já que, a rigor, nunca lideraram. Normalmente, o processo de construção de uma liderança demanda tempo, dedicação e qualidades específicas. Desde o governo de prefeito Alceu Colares em Porto Alegre, passando pelo governo de Olívio Dutra no RS e chegando ao governo Lula, Dilma sempre foi um quadro interno e nunca havia disputado uma eleição.

Maquiavel sustentou teoricamente, com base em exemplos históricos, e a história posterior o confirmou, que o governante que acende ao poder, não pelo mérito próprio, mas pela força de outros ou pela sorte, tende a fracassar porque não sabe liderar. A conduta de Dilma na presidência da República mostra que ela não soube aproveitar bem o que a deusa Fortuna e a força dos outros lhe ofereceram. Um governante, um estadista, deve saber agregar, unir e conduzir. Não fará isto com atitudes mandonistas e burocráticas, mas pelo seu prestigio político e moral, pelas suas qualidades e virtudes. Dilma tratou os aliados com desprezo, ignorou os movimentos sociais, ignorou os grupos econômicos e ignorou os partidos políticos. Somente nos últimos meses está correndo atrás do prejuízo, tentando remontar diálogos aqui e ali.

O governante tecnocrata, normalmente, não domina a arte do bem dizer – a retórica. A retórica não pode ser entendida apenas como uma técnica do discurso. Ela deve ser indissociável ao conteúdo político e moral, ao domínio da eloquência enquanto capacidade de convencer o ouvinte e de fazê-lo aderir ao conteúdo e aos valores de quem discursa. Infelizmente, Dilma nunca se apresentou ao público com esse domínio da arte do bem dizer. Não convenceu. Desgraçadamente, o seu marqueteiro ainda tentou encontrar-lhe um lugar de “rainha”, numa manifestação de estupidez política que concebe o cidadão como um ser passivo, súdito do poder. Nos dois últimos anos de mandato, Dilma enfrentou desafios políticos – os protestos de rua e problemas no Congresso – e desafios econômicos, como o baixo crescimento, a inflação etc. Se é no momento da adversidade que o líder precisa mostrar sua capacidade e sua competência, Dilma não soube enfrentar adequadamente esses desafios. Se for reeleita, terá que revelar num segundo mandato a líder que não foi. 

Resultados Insatisfatórios e a Corrupção:

O eleitor (o povo) avalia o governante por meio de dois metros: as qualidades do líder e os resultados que ele produz. Os resultados do atual governo também foram insatisfatórios. Tomando como parâmetro os dois mandatos do presidente Lula, o governo Dilma representou um recuo em vários indicadores: inflação, crescimento da economia, nível de geração de emprego, índice de crescimento da renda, investimento produtivo, investimento estrangeiro direto, marcas e programas inovadores de governo etc. Em julho-agosto de 2013, após uma queda brusca na avaliação de seu governo, Dilma não teve a ousadia de trocar sua equipe econômica por outra que fosse capaz de sinalizar novos rumos econômicos ao país. O que se viu de lá para cá é uma lenta e contínua deterioração do ambiente econômico.

Mas nem tudo está perdido: o nível de emprego ainda é alto e a renda ainda está crescendo, embora ambos em níveis menores. As pesquisas de opinião mostram que se há um pessimismo com a situação geral do país, quando a pergunta se dirige à situação pessoal e as perspectivas futuras, as pessoas se mostram otimistas. Este otimismo, certamente, está ligado à renda e ao emprego. Este é um ativo que pode ser trabalhado na campanha de Dilma, mas o seu sucesso vai depender da redução da velocidade da degradação dos indicadores econômicos.

A relação que o povo tem para com a corrupção é complexa e ele costuma reagir de formas diferentes em diferentes situações. Maquiavel tem uma frase lapidar acerca de como o povo se relaciona com os chamados mal feitos. Ele diz que, muitas vezes, “o fato acusa, mas o resultado escusa”. Ou seja, um governante tido como corrupto pode ser perdoado pelo povo desde que ele produza bons resultados no seu governo. Mas o governante (ou partido) tido como corrupto cai em desgraça quando os resultados do governo não satisfazem o povo. Nesses casos, a recuperação e a relegitimação, embora não impossíveis, são muito difíceis. Será preciso um enorme esforço de mudança de discurso e de imagem e de reafirmação dos valores cívicos e morais. Aparentemente, esta é a presente situação do PT e de seus governantes e candidatos. O processo do mensalão passou a imagem de que os líderes petistas se locupletam no poder e  a escassez dos resultados não os escusa, ao menos por uma parte importante do eleitorado – principalmente a classe média.

Aldo Fornazieri – Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política.

Aldo Fornazieri

Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.

42 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Rejeição de Dilma e incapacidade de votos dos seus adversários?

    Ou rejeição aos políitcos?

    12/10/2013  Datafolha:  Dilma 42%, Aécio Neves 21% e Eduardo Campos 15%

    07/11/2013  CNT/MDA: Dilma 43%, Aécio  19% e  Campos 9%

    18/11/2013  Ibope:  Dilma 43%, Aécio  14% e Campos 7%

    18/02/2014  MDA: Dilma 43,7%, Aécio  17% e Campos 9,9%

    05/04/2014  Datafolha: Dilma 38%, Aécio 16% e Campos  10%

    18/04/2014  Ibope: Dilma 37%, Aécio 14% e Campos 6%

    09/05/2014  Datafolha: Dilma 37%, Aécio 20% e Campos 11%

    22/05/2014  Ibope: Dilma 40%, Aécio 20% e Campos 11%

    19/06/2014  Ibope: Dilma 39%, Aécio 21% e Campos 10%

    03/07/2014  Datafolha: Dilma 38%, Aécio 20% e  Campos 9%

    17/07/2014   Datafolha: Dilma 36%, Aécio 20% e  Campos 8%

    22/07/2014     Ibope: Dilma 38%, Aécio 22% e  Campos 8%

  2. “Tomando por base os dois mandatos de Lula”…

    Afinal, Dilma concorre com Luca ou com campols/aecio? E outra coisa: tudo bem que o cientista político esteja analisando o desempenho de Dilma, mas ele esquece outros fatores da concorrência (por exemplo o aeroaetico). Não entendi se é análise ou torcida do cidadão escrevente.

  3. Análise fraquinha, fraquinha,

    Análise fraquinha, fraquinha, baseada no que diz a mídia convencional. Se olharmos os números como devem ser olhados, comparando inclusive com outras eleições, Dilma está numa situação muito mais confortável que o Presidente Lula por exemplo.
    Quanto ao Estado de São Paulo, o PT nunca teve popularidade por lá.

  4. Texto brilhante

    Se é no momento da adversidade que o líder precisa mostrar sua capacidade e sua competência, Dilma não soube enfrentar adequadamente esses desafios. Se for reeleita, terá que revelar num segundo mandato a líder que não foi. 

    Esse é o ponto central, certamente os próximos quatro anos serão mais adversos ainda. Ela fracassou, nesse momento votar nela é apostar que a partir de 2º de janeiro de 2015 será a líder que jamais foi até o momento. Por isso tem que sair. Se o Campos ou o Aécio são as soluções, é outra história. Mas o que não deu certo a gente já conhece: Presidente Dilma Roussef.

    PS: Se os próximos quatro anos forem ruins, sem problema, em 2018 tem eleição e a gente troca o líder novamente.

  5. De fato existe uma rejeição

    De fato existe uma rejeição ao PT muito grande em São Paulo. Faltou o texto citar o papel da grande mídia, que trabalhou arduamente durante esses 4 anos para minimizar as vitórias do país e supervalorizar as derrotas. Quem escuta um anti-Dilma falar tem a impressão que vivemos em plenos anos 80..

  6. O professor Aldo(com todo o

    O professor Aldo(com todo o respeito) devia estar com uma preguiça danada ao escrever esse artigo. Começa pelo próprio fulcro, miolo do mesmo, que é de uma obviedade de dar cólicas: há uma risco para a reeleição de Dilma. Ora, tudo na vida são incertezas que podem derivar para riscos que por sua vez PODEM se concretizar ou NÃO.

    A questão a ser sobrelevada é: QUEM CORRE MAIS RISCO? Quem até o momento vem na dianteira, num nível quase solidificado, ou, o inverso, quem estacionou em patamar não competitivo, a exemplo de Aécio 20% Neves e Eduardo 8% Campos. 

    Bem, mas aí é barbada, não é professor? O “negócio” é descambar para uma projeção negativa baseada em: 1) Definição dos indefinidos que, SUPOSTAMENTE, vão carrear TODOS os seus votos para a oposição;2) Eventos que por ventura, quiçá, quem sabe, ocorrerão até “lá”: indicadores macro-econômicos fora de controle, em especial a inflação; os índices de rejeição à candidata; e etc etc e coisa e tal. 

    Aí o respeitável passa a discorrer acerca das 3 causas(dentre várias) e ao final se resumem a duas(cadê a 3ª?):

    a) Liderança fraca de Dilma: será a atuação da presidenta tão periclitante nessa área? Quantas crises institucionais ou políticas tivemos nesses últimos 4 anos? Será que o argumento de que se utiliza o articulista, “pescado” em Maquiavel, tem consonância com a realidade? Primeiro: se não tivesse méritos próprios, por que foi a escolhida pelo presidente Lula? Segundo: se fosse assim tão zero à esquerda, quase uma nulidade, teria sido eleita, mesmo com todo o peso de Lula? Terceiro: se houve percalços(quais governos não os teve), também não houve retrocessos sensíveis;  e em alguns casos até avanços. Ao se simplificar ou reduzir demais os argumentos se corre o risco de enfraquecê-los. 

    Merce de votar na reeleição da atual mandatária, seria desonesto se olvidasse dos seus erros e fraquezas demonstradas nesses últimos anos. Se não foi perfeita, também não foi esse desastre que querem pintar dela-pessoalmente- e de seu governo apenas para consubstanciar análises políticas. Ela tem méritos pessoais, sim. E muitos. Como também seu governo. Se não foi ótimo, foi pelo menos bom. Que pode melhorar isso é patente. 

    O que interessa é que no momento é a melhor opção a se apresentar ao eleitorado. Como se entrevê também na obra de Maquiavel, na política não se busca o melhor, mas o menos ruim.   E como são ruins os seus oponentes!

    1. Como se entrevê também na

      Como se entrevê também na obra de Maquiavel, na política não se busca o melhor, mas o menos ruim.   E como são ruins os seus oponentes!Muito bom o seu comentario!Continuaremos com a Dilma sem pestanejar.

    2. O ruim é que se trata de argumentação de professor

       

      JB Costa (segunda-feira, 28/07/2014 às 10:10),

      Primeiro os três itens são os seguintes:

      1) A Liderança fraca de Dilma;

      2) Resultados Insatisfatórios e

      3) Corrupção

      Agora o professor Aldo Fornazieri deixa muito a desejar. Como cientista político e professor da Escola de Sociologia e Política ele apresenta uma miscelânea de ideologia que em meu entendimento pesa negativamente no bom nome das nossas escolas de política e sociologia.

      Até que neste texto ele não veio com os ensinamentos de Max Weber que os teóricos do conhecimento na política e sociologia gostam de mencionar. Em meu entendimento é um ponto para Aldo Fornazieri ele utilizar Maquiavel e não Max Weber para ancorar os argumentos dele porque Maquiavel não faz idealizações que é mais o estilo de Max Weber. Só que Maquiavel viveu na época dos impérios, reinados, principados e condados. A realidade hoje é diferente.

      Em minha avaliação ele faz uma análise até que razoavelmente correta, principalmente nas partes descritivas, mas se perde no uso das palavras. Até a parte onde ele se prepara para analisar as três razões entre várias que colocam em risco a reeleição da presidenta, eu achei o texto dele bem descritivo da realidade. A partir dai em diante, no entanto, ele se embaralha todo.

      No primeiro item, por exemplo, o que ele podia dizer, sem muitos contra argumentos, seria que Dilma Rousseff não tinha carisma. Só que a importância do carisma na administração pública é muito questionável. Ela pesa em relação à facilidade de se eleger ou de se reeleger, mas não creio que há evidências muito forte da importância do carisma na arte de bem governar. É bem verdade que as pessoas mais carismáticas desenvolvem mais cedo a arte de comandar e liderar.

      Ele preferiu utilizar o termo liderança que tem mais valor técnico do que o termo carisma. Só que a liderança na administração da coisa pública não pode ser vista com os mesmos olhos que buscam entender a liderança no setor privado. Winston Churchill era um grande líder dirão alguns para exemplificar. Se era como é que ele perdeu eleições. Na Administração Pública talvez a liderança se revela mais na capacidade de aproveitar as circunstâncias. Só que esta qualidade é um tanto passageira (Ela é passageira até no setor privado). Em uma situação alguém é capaz de aproveitar as circunstâncias mas em outra não.

      E ele utiliza o termo liderança porque este termo dá espaço para a retórica. É com retórica que é construído o trecho a seguir:

      “Um governante, um estadista, deve saber agregar, unir e conduzir. Não fará isto com atitudes mandonistas e burocráticas, mas pelo seu prestigio político e moral, pelas suas qualidades e virtudes”.

      Ele está certo em dizer que um estadista deve saber agregar, unir e conduzir, embora muitas vezes o estadista se revele quando ele parte para a luta contra o outro lado. Pelo menos foi isto que fez Abraham Lincoln. Só que vincular a liderança ao prestígio político e moral parece frase tirada de algum texto do século XIX, ou de antes.

      E na sequência da frase de pura retórica ele afirma até de certo modo bem objetivamente:

      “Dilma tratou os aliados com desprezo, ignorou os movimentos sociais, ignorou os grupos econômicos e ignorou os partidos políticos. Somente nos últimos meses está correndo atrás do prejuízo, tentando remontar diálogos aqui e ali”.

      Só que é uma objetividade que carece de evidências. Como refutar, por exemplo, se ele tivesse dito:

      “Dilma tratou os aliados com consideração, aproximou-se dos movimentos sociais, apresentou propostas de interesse dos grupos econômicos e acordou com os partidos políticos. Somente nos últimos meses para mostrar serviços com a população recalcitrante com os movimentos sociais, os empresários e os políticos ela vem tentando afastar desses setores”.

      E terminou muito mal o fecho deste primeiro item ao dizer:

      “Nos dois últimos anos de mandato, Dilma enfrentou desafios políticos – os protestos de rua e problemas no Congresso – e desafios econômicos, como o baixo crescimento, a inflação etc. Se é no momento da adversidade que o líder precisa mostrar sua capacidade e sua competência, Dilma não soube enfrentar adequadamente esses desafios. Se for reeleita, terá que revelar num segundo mandato a líder que não foi”.

      No fundo trata-se de texto de mera retórica e que omite o problema maior enfrentado por Dilma Rousseff e que foi o julgamento da Ação Penal 470 que se resumiu para a população na acusação de petistas do crime de corrupção. Além disso, faz a avaliação de que ela não soube enfrentar adequadamente os desafios quando ela pode ter enfrentado da melhor forma possível, isto é, ela pode ter tomado as melhores medidas no campo econômico para enfrentar a crise, pode ter tomado as melhores medidas para enfrentar uma queda de popularidade maior diante das manifestações de junho de 2013. Dizer que ela não enfrentou adequadamente é um julgamento que Aldo Fornazieri faz sem demonstrar que o enfrentamento não foi adequado.

      O que ele podia ter alegado com mais precisão é que além da falta de carisma que é importante para se ter uma interlocução mais direta com a população, a presidenta Dilma Rousseff não teve uma experiência política bem destacada. Sempre teve uma visão mais técnica. Eu como defensor dos políticos faço esta crítica a presidenta Dilma Rousseff. E recentemente fiquei bem surpreso com uma crítica construída neste molde e feita pelo comentarista Marco Antonio Castello Branco em comentário que ele enviou quinta-feira, 26/06/2014 às 01:45, junto ao post “Para entender o desgaste do governo Dilma” de segunda-feira, 16/06/2014 às 16:47, aqui no blog de Luis Nassif e de autoria dele. O endereço do post “Para entender o desgaste do governo Dilma” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/para-entender-o-desgaste-do-governo-dilma

      O comentário de Marco Antonio Castello Branco, embora com o viés anti a presidenta Dilma Rousseff, pareceu-me muito bom e como se tratava de um comentarista que eu nunca havia visto aqui no blog de Luis Nassif, eu fiz uma consulta no Google. Da pesquisa pareceu-me que ele pode ser o Marco Antonio Castello Branco mencionado no antigo blog de Luis Nassif, Advivo, no post “O caso Collor” de terça-feira, 26/06/2012 às 17:35, de autoria de Luis Nassif e que pode ser visto no seguinte endereço:

      http://advivo.com.br/node/947387

      E também pode ser o objeto da entrevista “Roupa Suja lavada em público na Usiminas” dada a Ivana Moreira com o presidente da Usiminas e que saiu no Estadão em 08/02/2010, e que pode ser vista no seguinte endereço:

      http://www.estadao.com.br/noticias/geral,roupa-suja-lavada-em-publico-na-usiminas,507901

      E voltando ao texto de Aldo Fornazieri, no item referente aos resultados insatisfatórios, ele infla de exemplos, mas o único que é correto é o crescimento menor do PIB. E pior é que para ele diante das manifestações de junho de 2013, a presidenta Dilma Rousseff deveria ter “a ousadia de trocar sua equipe econômica por outra que fosse capaz de sinalizar novos rumos econômicos ao país”.

      Uma afirmação que, apesar de encontrar guarita em muitos petistas e mesmo no Luis Nassif, é em minha avaliação, um disparate. A manifestação de junho de 2013 não foi decorrente da condução da política econômica por Guido Mantega, embora houvesse um pouco de descontentamento em decorrência de taxas de inflação mais altas. O fator preponderante na deflagração das manifestações de junho de 2013 foi o julgamento da Ação Penal 470.

      E o parágrafo final em que ele vincula a baixa popularidade do governo da presidenta Dilma Rousseff com o problema da corrupção, o que me parece uma vinculação correta, não há nenhuma tentativa de isentar a presidenta do problema. E se destaca lá também as expressões retóricas e um tanto distanciadas do mundo político quando ele diz: “Será preciso um enorme esforço de mudança de discurso e de imagem e de reafirmação dos valores cívicos e morais”. O que cabe e o que não cabe nesta idéia de valores cívicos e morais? E frase de livro de antigamente e de quem idealiza a atividade política completamente alienado da realidade, pois que não guarda relação com a atividade política dos nossos dias.

      Agora aproveito para deixar indicado dois posts com comentários meus em que eu critico bastante o professor Aldo Fornazieri. Primeiro indico o post “Clientelismo e corrupção do sistema político, por Aldo Fornazieri” de segunda-feira, 10/03/2014 às 08:18, publicado aqui no blog de Luis Nassif e com texto de Aldo Fornazieri e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/clientelismo-e-corrupcao-do-sistema-politico-por-aldo-fornazieri

      Em meu comentário junto ao post “Clientelismo e corrupção do sistema político, por Aldo Fornazieri” e que eu enviei segunda-feira, 10/03/2014 às 19:07, eu critiquei bastante o professor Aldo Fornazieri por apresentar ao meu juízo uma idealização da democracia.

      E o segundo post é “O Estado, o capitalismo e a esquerda na coalizão governante” de quarta-feira, 19/03/2014 às 07:19, também aqui no blog de Luis Nassif e originado de sugestão de Mario de Oliveira para o texto de Marcus Ianoni publicado no Jornal do Brasil e intitulado “O Estado, o capitalismo e a esquerda na coalizão governante”. Em comentário que eu enviei quarta-feira, 19/03/2014 às 19:20, para Mário de Oliveira eu elogiei o artigo de Marcus Ianoni considerando-o alguns anos luz à frente tanto do post “Clientelismo e corrupção do sistema político, por Aldo Fornazieri” como também de outro post de Aldo Fornazieri intitulado “Crise de liderança: o gestor e o político, por Aldo Fornazieri” de segunda-feira, 17/03/2014 às 08:28, e publicado aqui no blog de Luis Nassif. O endereço do post “Crise de liderança: o gestor e o político, por Aldo Fornazieri” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/crise-de-lideranca-o-gestor-e-o-politico

      E o endereço do post “O Estado, o capitalismo e a esquerda na coalizão governante” é:

      http://72.55.165.238/noticia/o-estado-o-capitalismo-e-a-esquerda-na-coalizao-governante

      Enfim não acho que Aldo Fornazieri, como alegado por muitos comentaristas aqui neste post “Razões do risco à reeleição de Dilma, por Aldo Fornazieri” de segunda-feira, 28/07/2014 às 08:58, tenha apresentado um viés anti presidenta Dilma Rousseff. Considero que o que é visível nos textos dele é a má argumentação. E o que eu vejo de ruim nisto é que se trata de uma má argumentação que também é velha mas o que é pior que se trata de uma má argumentação de alguém que como professor instrui.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 28/07/2014

  7. Engraçado !

    Engraçado !  Todos ao comentarem o governo da Dilma , e só o da Dilma para não parecer intolerância ao PT, fazem questão de dizer que é ruim ou poderia ser MUITO MELHOR.

    Esquecem que a economia mundial teve um marolão que persiste até hoje e influencia TODAS as demais economias no mundo. Mas todos os analistas só focam aqui; “a inflação está fora de controle ( ??!!); o desemprego está em alta (!!!???); os empresários não tem confiança no país (???!!!- manda eles se transferirem da China e reinvestir no Brasil; manda  repatriarem os seus US$. Como os empresários navais, só querem entrar com o mar, e o resto tem que ser governamental e transformado em privado – um samba do crioulo doido).

    Estes analistas são prepotentes e sempre acham que as suas teses econômicas ( que são desmentidas constantemente pelo dia-a-dia do mercado) e análises de autores do passado ainda são totalmente vigentes na atualidade – o mumdo para estes analistas que tem que preencher suas colunas midiáticas não evoluiu neste período – é só copiar e colar, é sempre uma mesmice de análise e blá, blá conceitual que poderia ser transformado em inveja por quem tem  governado de forma diferente, de forma a valorizar os menos abastados, de cortar paradigmas empresarias e direitos tortos adquiridos e, convenhamos que largar o osso é DIFÍCIL, e dói !

  8. O Governo Dilma tem a cintura

    O Governo Dilma tem a cintura dura, se comunica mal, quando se comunica, isso em meio a um bombardeio midiático sem tregua. A sua relação como o movimento social é constrangedora, confia muito naqueles que já fazem parte do partido, e portanto estão amordaçados pela lógica partidaria, issso para o bem ou para mal, e não dialoga, pelo menos com clareza. Se Lula tinha uma postura paternalista como mov. social, a diferença é o fascinio que ele desperta e a sua habilidade enquanto negociador, a dela é como a da diretora de escola, e bem, a diretora nem sempre é a pessoa mais popular de um colégio.

     

  9. Se rejeição alta fosse

    Se rejeição alta fosse determinante para a derrota de um candidato, Eduardo Campos estaria na dianteira das intenções de voto.

    O que eu penso do quadro atual sobre as eleições é o seguinte: Dilma é mais conhecida do que os demais candidatos, portanto é natural que ela tenha uma rejeição maior, pois ninguém rejeita pessoa desconhecida. Também é natural que Dilma tenha rejeição alta pelo simples fato de ser ela governante, de quem se espera mais, já que não se espera coisa alguma de quem não está no governo.

    Na campanha, se Dilma mostrar o que fez e demonstrar que continuará fazendo, sua reeleição estará garantida, pois ninguém troca o certo pelo duvidoso.

  10. Eleições

    Também pudera. Toda a grande mídia fala mal da Dilma o tempo todo, São Jornais, telejornais, entrevistas, todos destacando ao máximo a inflação,  a queda no PIB. Os escandalos da oposção desaparecem do noticiário , o aero porto do Aécio, a declaração do banco santander (só o JB está agindo com verdadeira trincheira. Até vocês estão colocando a capacidade da Dilma em questão. Jogo sujo!

  11. Charlatanismo diplomado

    A ‘análise’ é tão estúpida, falsa e mistificadora que me deterei apenas em alguns pontos.

     

    É impressionante como alguns pseudo analistas conseguem mentir em tão pouco tempo, em tão poucas linhas, e nem sequer ruborizar! O governo Dilma ostenta uma taxa de emprego que nem no melhor dos melhores momentos dos governos de Lula o Brasil chegou a experimentar. Dilma manteve TODOS os programas sociais de Lula, qualificando-os, além de criar o Pronatec, o Ciência Sem Fronteiras e o Mais Médicos, entre outros. Enfim, o texto é um amontoado tão inútil de lugares comuns que nem valeria a pena de ser rebatido…

     

    Fiquemos, pois, em apenas dois dos pontos que o ilustre sofista diplomado talvez não conheça (mas deveria conhecer):

     

    1) Investimento Estrangeiro Direto (IED):

     

    -Oito anos de FHC-PSDB: US$ 163 bilhões;

    -Oito anos de Lula-PT: US$ 216 bilhões;

    -Apenas três anos e meio de Dilma-PT (até junho deste ano): US$ 226 bilhões;

    -Onze anos e meio de Lula-Dilma-PT: US$ 442 bilhões.

     

    A constatação óbvia é de que o governo Dilma conta com ampla, geral e irrestrita credibilidade internacional, ao contrário do que os charlatães (diplomados ou não) insistem em pregar.

     

    2) Inflação:

     

    -Oito anos de FHC-PSDB: média da inflação oficial (IPCA) igual a 9,1 por cento ao ano;

    -Oito anos de Lula-PT: média da inflação oficial (IPCA) igual a 5,7 por cento ao ano;

    -Três primeiros anos de Dilma-PT: média da inflação oficial (IPCA) igual a 6,0 por cento ao ano;

    -Três primeiros anos de Lula-PT: média da inflação oficial (IPCA) igual a 7,5 por cento ao ano;

    -Onze anos de Lula-Dilma-PT: média da inflação oficial (IPCA) igual a 5,9 por cento ao ano.

     

    A constatação óbvia é de que o governo Dilma ostenta, em seus primeiros três anos, índices de inflação melhores do que os índices obtidos por Lula em seus primeiros três anos de mandato.

     

    No mais, como qualquer um que não seja um imbecil completo e de marca maior deve saber, a inflação no Brasil está ampla, geral e irrestritamente controlada, e dentro das metas estabelecidas pelo Banco Central, desde o ano de 2004. Ou seja, o Brasil vai fechar neste ano um recorde de ONZE anos consecutivos de inflação plenamente controlada!

    1. Sobre desemprego

      Outro erro que se comete frequentemente quando o assunto é desemprego é comparar criação de vagas, ao invés de simplesmente pegar a taxa de desemprego. Ora, um país igual a Noruega, deve ser hoje o país do mundo que menos conseque diminuir a mortalidade infantil, isso acontece porque já chegou a seu mínimo possível historciamente, sendo muito difícil reduzir mortalidade quando ela já está perto de zero (no caso morrerão apenas por motivos genéticos).

      O mesmo acontecce quando a taxa de desemprego vai baixando muito e chegando perto do pleno emrpego (ou passando-a). O ritmo de criação de vagas vai inevitavelmente diminuir, pois a maioria já está empregada…

      Faz-se estardalhaço com algo que é simplesmente um mérito!!

  12. Até entre os servidores

    Até entre os servidores públicos existem muitos descontentes. Chega a ser cômico, ver servidores públicos pedindo Aécio. Ou esqueceram como foi o governo FHC com os servidores e o histórico do Aécio com o funcionalismo em MG.

    Mas o fato é que existe um descontentamento com a Gestão de muitos órgãos. No Ministério do Planejamento por exemplo existe muita rejeiçao ao governo da Dilma, por causa dos “Chefes”, muita gente incompetente na gestão. O que mais parece incomodar os servidores é o fato de que o pré-requisito para o cargo é ser do sexo feminino. Não se trata de machismo. No início do governo, as mulheres começaram a assumir as Secretarias, as Diretorias e a maioria das Coordenadorias. Achamos louvável privilegiar as mulheres no primeiro governo de uma Presidenta. Com  o passar dos anos e a multiplicação dos problemas de gestão, o que tem ficado evidente é que o que determinou a ocupação dos cargos de chefia foi apenas o gênero feminino, indepedentemente dos méritos.

    Quem quiser xingar o meu comentário e dizer que é machista, pode fazer. Sou apenas o, sou servidor do órgão e sei da realidade interna.

    Quem quiser conferir a supremacia femina nos postos de chefia, pode acessar o link abaixo e navegar até o nível de coordenação. Existem muitas mulheres competentes sim, é fato, como a nossa Presidenta é competentísssima, mas ser do sexo feminino não pode ser mais importante do que ser competente.

     http://www.planejamento.gov.br/editoria.asp?p=editoria&index=62&ler=s670

    Além disso, tem os casos de “suspeita de imoralidade”, como o exemplo de uma Servidora que “parece” estar manipulando o edital do concurso para conseguir a vaga de servidor efetivo. Trata-se do concurso para EPPGG – Especialista em Gestao de Políticas Públicas. Um verdadeiro disparate. A primeira  fase do concurso não é eliminatória (provas objetivas). A fase de redaçao, elimina muito poucos e a fase de títulos vale mais pontos do que todas as provas da primeira fase. Títulos no caso, são os anos de experiência ocupando cargos comissionados, até 150 pontos. Isso permite que qualquer candidato com 10 anos de experiência nestes cargos, possa ultrapassar qualquer candidato que não tenha essa “experiência”. Isso tem causado revolta nos fóruns concurseiros, muita gente acusando o governo de estar arrumando jeitinho para efetivar os “cumpanheiros”.  Tudo indica uma fortíssima possibilidade de fraude nesse concurso.

    Vejam o link:

    http://www.sindeconpb.org.br/anesp-aponta-novo-indicio-de-irregularidade-no-concurso-para-eppgg.html

    http://www.anesp.org/todas-as-noticias/2014/4/29/resposta-da-anesp-nota-publicada-pelo-mp-sobre-o-concurso-eppgg-2013

    A crítica acima, não é minha, estou apenas expondo o que escuto no dia-a-dia como servidor público. E vou votar em Dilma com certeza.

     

     

     

    1. Sobre os servidores que votarão na oposição

       

      Marlon, entrei no serviço federal em 93. Não esqueci o que foi aquela época, e não estou falando de salário, mas sim de um governo que tinha verdadeiro ódio a tudo que fosse ligado ao serviço público.

      Particularmente não acho que a Dilma (em termos salariais) foi ruim p/servidores federais. Achei até as greves de certa forma injustas.

      A questão central é que no órgão em que estou aconteceram duas coisas (nesses últimos quatro anos): 1) O sindicato se alinhou totalmente com o governo, me sinto mais inseguro agora do que na época do FHC, sem proteção nenhuma e; 2) A impressão que tenho é que a gestão piorou consideravelmente em relação ao próprio período Lula.

      Não estou falando de desonestidade (quanto a isso não acho que a Dilma seja desonesta), mas a questão da gestão ficou crítica.

      Todos os servidores que conheço que votarão na oposição tem consciência que a situação pessoal será pior com o Aécio (ou até mesmo com o Campos).

      Mas não dá mais p/trabalhar quatro anos com essa turma. De jeito nenhum. Não sou do “volta Lula” porque acho que as coisas tem um ciclo. Mas até acho que se o Lula fosse candidato haveria algum grau de convencimento dentre aqueles que percebem (como eu) a situação de descalabro que a administração federal atravessa.

      Com esse pessoal não dá. Ainda mais quando ela promete que será menos “burocrática” no próximo mandato. Porque se isso for verdade, então ela já teria que ter mudado muito antes.

      1. a maioria dos servidores

        a maioria dos servidores entrou na epoca do FHC ou do Lula, se forem do FHC votam Dilma , se tiverem entrado na epoca do LULA, votam em qualquer outro

  13. Esse foi um post no qual

    Esse foi um post no qual ficou demonstrado que os comentaristas desse blog têm muito mais profundidade, conhecimento de dados e competência analítica do que renomados cientistas acadêmicos analistas da grande mídia.

    Parabéns aos colegas.

  14. Existe perigo, sim, e muito.

    Existe perigo, sim, e muito. Basta conversar com as pessoas para perceber.

    E tem mais, a mídia não fez só a cabeça das pessoas, fez o coração também (corações e mentes). Muitos já não aceitam argumentos contrários e nem vão ver horário político e se virem, já tem resposta pronta elaborada pela mídia.

    1. É exatamente isso que eu enxergo e não é de hoje

      A Dilma, o Lula e o PT cagaram o tempo toso no campo da comunicação com o povo, deixando o PIG bater 24 horas e fazer a cabeça do povo. Esse erro vai sair extremamente caro. Espero que eu esteja errado e a Dilma ganhe no primeiro turno, caso contrário no segundo turno vai ser bem mais difícil. E tem muita gente achando que o PIG está fraco.

  15. Lula surfou na bonança mundial que precedia a crise…

    A sorte de Lula foi a bonança que precedeu a crise de 2008.O “cabra” teve muita sorte…mas se ele tivesse baixado os juros naquela ocasião, poderiamos ter crescido a taxas chinesas de crescimento.Dilma conseguiu segurar emprego e renda mesmo com EUA e Europa em recessão e altos índices de desemprego…Não acho justo fazer essa comparação de Lula com Dilma…

    1. Lula enfrentou o núcleo mais

      Lula enfrentou o núcleo mais devastador da crise, deixou a bola redondinha na boca do gol, o goleiros no outro lado do campo e Dilma ainda tenta jogar  a bola para fora. Só  deus para nos salvar .

  16. mais uma critica, acorda PT
    Nao consigo explicacao como um grupo grande de petistas e alas progressistas nao conseguem ver, criar um movimento de suporte politico, leva de volta aos movimentos e militancias, fazer um rede de comunicacao e informacao do governo e do PT, explicar as divergencias, dos projetos e atualizar os antigos, atencao sem numeros, parar de falar do passado e focar no presente e futuro, etc. O que o PT esta fazendo para mudar esta situacao politica e de lideranca. Esta rejeicao.
    Sera que soh vao acordar com estiverem jah com xixi no pijama? Jah esqueceram o movimento de junho
    quando todos achavam que era o paraiso e o povo de norte ao sul gritou das ruas. Serah que nao veem esta distancia, esta falta de lideranca, esta falta de politica, esta falta de comunicao e ministerio?
    Ou vao continuar com o pesadelo e medo dos movimentos iniciados para melhor. Querem mais.
    Pq Dilma e o PT tem medo.
    Dilma pode perder para Dilma e o PT acabarah. O PT eh um partido de um soh lider, Lula? E agora.

  17. A leitura da análise do Aldo, deve ser…

    A análise do discutido Aldo Fornazieri, deve ser feita s entrelinhas, pois ele dá uma no ferro, e outra na ferradura.

    Enquanto tenta desmerecer a governança eficáz da Presidenta Dilma, que efetivamente deu continuidade aos programas sociais, das gestões anteriores, mesmo sofrendo muitas intempéries financeiras, devido a situação da economia mundial, que respingou por aqui tambem, ela ficou distante da figura distante da realidade, que ele tenta impingir-lhe.

    Assim como o Lula, no seu 1º mandato, que teve que dobrar-se aos aliados, e ceder à pressão de um Congresso aonde só funciona, a tese do “É dando, que se recebe” e somente num segundo mandato, mais experiente, e com mais jôgo de cintura política, para vencer os vícios das alianças, ele pôde governar com mais liberdade de ação, e completar o ciclo de desenvolvimento social, iniciado em 2003, o que certamente só acontecerá com a Dilma, num segundo mandato, pois aí, ela terá mais fôrça política e um raio de ação mais amplo e desenvolvimentista.    

  18. O Aldo

    é nossa diversão das segunda no blog do Nassif.

    É divertido ver como ele luta contra a lógica, se engalfinha com as palavras, esperneia diante dos fatos, nega o óbvio, eita!!!!.. Começo a sentir pena…

  19. Texto formulado provavelmente

    Texto formulado provavelmente quando o autor leu a Veja ou assistiu a um jornal da Band ou da TV Globo, no mínimo. Claro que a situação não é esta. Muita gente está indecisa, o que é normal, mas assim que começar a propaganda eleitoral gratuita, e Lula e Dilma entrarem em campo pra valer, vai ser uma goleada. A diferença, neste caso, é que o Brasil ganha, e o time dos contras (contra o Brasil, contra o povo brasileiro, contra as medidas sociais, contra o pleno emprego, contra o aumento real no salário mínimo, contra o Mais Médico, contra o Bolsa Família, etc., etc.,) esta turma vai perder o rumo de casa. Por enquanto, infelizmente, dado ao criminoso monopólio da mídia tucano-golpista que ainda existe no Brasil, somente a oposição é que está falando. Diariamente é um bombardeio pela mídia. É até um milagre – além da força das políticas sociais – que Dilma permaneça com o dobro da intenção de votos de todos os outros candidatos somados. Porque quando a população começar a perceber que foi enganada pela mídia, que uma possível volta ao passado será o pior dos mundos para a maioria da população, certamente Dilma vencerá no primeiro turno. E depois do Aecioporto então, é bem provável que Dilma vença com mais de 60% dos votos válidos. A menos que ocorra uma catástrofe no país, o que não seria bom para ninguém. Mas, tudo tende a melhorar no Brasil, apesar desta mídia cretina fazer campanha contra o país e contra o governo federal a cada minuto.

  20. o seo laldo voltou ao

    o seo laldo voltou ao ramerrão de costume…

    quero que me explique porque um governo que mantém pleno emprego com aumento de salários pode ser acusado de alguma coisa, pois é de uma essencia eocnomica que se trata, não  de abobrainhas…

    se o governo continua mantendo oo que vinha sendo feito nestes últimos doze  anos, o que há de novidade?

    a balela de que dilma é arrogante…pqp

    ora, isso é de uma idiotice sem tamanho…

    mulher simpática, fala com todo mundo, essa afirmativa contra ela só poderia vir do pig vira-lata, que prefere os grandes estadistas da depressão e da morte neoliberais…

    menas, menas,seo aldo, como diria o ignorante cronista esportivo global..

    1. com 20% de jovens que nem

      com 20% de jovens que nem estuda e nem trabalha, é facil ter pleno emprego !

      Hoje o povo quer mais, e nem todos encontram esse mais na Dilma, sempre que alguem tenta defender a eleição dela aponta os anos do Lula, mas esquece de comparar o primeiro com o ultimo ano de Dilma!

      1. Robertp

        Robertp, essa história do NEM NEM (nem estuda e nem trabalha) que você viu no Fantástico é facilmente explicada. O aumento da renda das famílias na última década fez com que parte dos jovens passasse a viver às custas da família enquanto decide o que vai fazer no futuro.

        Aí vem os especialistas da Globo e Globo News (como Ricardo Amorim, que já falou sobre esse tema) e diz que a taxa de desemprego não é relevante, porque muitos que estão sem emprego não procuram emprego e não são

        Afinal de contas, se os NEM NEM não contam na taxa de desemprego, pelo motivo de não estarem procurando emprego, é porque alguém sustenta eles. E se alguém sustenta eles e não sustentava antes é porque passaram a ter maior renda.

        A redução do desemprego somada ao aumento da renda média do trabalhador são sim grandes conquistas do Governo Lula, ampliados pelo Governo Dilma.

  21. Fico realmente espantado com

    Fico realmente espantado com a qualidade das análises. Queria tocar em um ponto que não vejo ninguém tocar, por motivos compreensíveis, devido à concentração da mídia de esquerda e de direita em São Paulo, apesar de o país conhecer uma mudança relativa, mas muito significativa, na distribuição de muitos recursos de conhecimento.

    Falo das alardeadas razões de “São Paulo” se mostrar reticente à Dilma. Já que os paulistas tem muito prazer em verem a si mesmos como exceções, nenhuma das explicações fornecidas explica a tal da singularidade paulista. Mas há algo que para mim é muito claro, que pode ser uma explicação mais razoável que as visões “mais racionais dos paulistas”.

    Simplesmente existe um fato de fundamentaçã osociológica mais trivial e prática, dos afetos: depois de muito, muito tempo, não teremos uma candidato paulista, que os paulistas possam chamar de seu. Há uma percepção de decadência do país sim, mas ela está concentrada em São Paulo, não percebem? Apesar de ela ser sufocada, aqui e ali o orgulho paulista é obrigado a ceder a realidade. Perceberam que muitos “descedentes” de pós-graduações de universidades estaduais paulistas estão migrando para o sistema universitário federal. Não, não apenas em São Paulo (o grande crescimento da UFsCar e UNIFESP nos últimos anos), mas migrando para todo o país, enriquecendo outras universidades federais, inclusive do norte-nordeste (mas não vamos confundir com os paulistas estão recriando as universidades federais, longe disto).

    Áreas responsáveis pelo sentimento de orgulho em São Paulo estão fortemente abaladas, mas como a Cantareira, sufocadas no silêncio, não apenas da mídia, sejamos sinceros, mas no coração dos paulistas. Há uma barreira fantasmagórica, imagens, que não se adequam mais a realidade, mas tirar o dominó está difícil. Diria que é inaceitável. Mas como toda sociedade que se dotou de instituições de conhecimento boas (não sei se sólidas), ela se reiventa, como, aliás Haddad é a grande promessa. Mas essa grande promessa está afogada num mar, que não é partidário, mas de dores sufocadas com a perda relativa de poder, mas o diagnóstico sobre esse sofrimento particular, regional, é transposto para todo o país. “Não temos um nosso lá, um cabeça que nos vemos” (Lula, nesse sentido, é um nodestino paulista, como, aliás , muitos paulistas, indissociavelmente)

    Agora esse diagnóstico de corrupção, de Dilma, por favor, os paulistas sabem e aceitam – e por isso é inceitável esse discurso que justifica a rejeição de Dilma – que a corrupção está entranhada no governo Alckmista e psdbista.

    Para serem coerentes com a responsabilidade do poder paulista no Brasil, terão de tirar o dominó, olhar com calma para a diversidade do país e aí olhar, talvez mais desarmados. podemos ser grandes, mas em outra direção.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador