
A Espanha, Irlanda e a Noruega ratificaram, nesta terça-feira (28), o reconhecimento da independência e soberania do Estado da Palestina, após anúncio feito na semana passada.
A ação foi considerada parte da pressão internacional contra Israel, que tem dizimado civis na Faixa de Gaza, no conflito contra o Hamas. Em resposta aos países europeus, o governo israelense convocou os embaixadores nos três países e acusou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, de ser “cúmplice de incitação ao assassinato do povo judeu“.
Hoje, em pronunciamento oficial, Sánchez ressaltou que a decisão não é “contra ninguém, muito menos contra Israel, um povo amigo (…) com o qual queremos ter a melhor relação possível“, mas sim um “rechaço” ao Hamas, que não reconhece a solução de dois estados, Israel e Palestina.
“A Espanha se somará aos 140 países que já reconhecem o estado da Palestina”, declarou Sánchez, explicando que a Espanha reconhecerá um Estado palestino, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, unificado sob a Autoridade Nacional Palestina, com Jerusalém Oriental como sua capital. Ele garantiu que o país que não reconhecerá quaisquer mudanças nas fronteiras palestinas depois de 1967.
O Espanhol voltou a dizer também que essa é uma “uma questão de justiça histórica” para o povo palestino e “única solução possível”, também adotada pela Irlanda e pela Noruega, que tem um único objetivo de “alcançar a paz” no Oriente Médio.
“A Espanha se somará aos 140 países que já reconhecem o Estado da Palestina”, afirmou Sánchez, no discurso. A esperança é que, agora, outras nações adotem posições no mesmo sentido.
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