
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) bombardearam um campo de refugiados na Faixa de Gaza, nesta sexta-feira (7), um dia após um ataque mortal a uma escola administrada pela Organização das Nações Unidas, informou a Agência France-Presse (AFP).
Hoje, ao completar oito meses do conflito, Israel intensificou os ataques em todo território palestino, por terra, mar e ar. Desde 7 de outubro de 2023, a guerra já destruiu quase toda a Faixa de Gaza, forçou o deslocamento de 2,4 milhões de habitantes e matou mais de 36 mil civis.
Últimos ataques
Hoje, em Deir Al Balah, no centro da Faixa, seis pessoas morreram e seis ficaram feridas em um ataque com mísseis que atingiu a casa de uma família do campo de refugiados de Al Maghazi, segundo uma fonte do hospital dos Mártires de al-Aqsa.
Há relatos de que o Exército israelense também atacou o campo de refugiados de Al Bureij, além da Cidade de Gaza, Al Qarara e Rafah.
Além disso, testemunhas disseram à AFP que o campo de refugiados de Nuseirat foi novamente atacado, um dia após Israel matar 37 pessoas ao bombardear uma escola administrada pela ONU na região.
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) afirmou que centenas de palestinos deslocados estavam abrigados na escola, que foi “atingida sem aviso prévio”.
Os militares israelenses disseram que a escola abrigava uma “base do Hamas” e que seus caças mataram nove “terroristas”, em três salas de aula, onde estariam escondidos cerca de 30 militantes do grupo palestino e da Jihad Islâmica.
Pressão internacional
Todas essas ações acontecem em meio ao apelo internacional pelo fim do conflito e uma semana após o anúncio de um plano de cessar-fogo apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aliado de Israel, a partir de esforças do Catar e do Egito.
O Hamas, inclusive, deve apresentar uma a resposta à proposta “nos próximos dias”, de acordo com uma fonte citada pela emissora Al Qahera News, canal próximo ao serviço de inteligência do Egito.
Com informações também do The Guardian.
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