Lulinha será investigado por caso Gamecorp na Justiça de São Paulo, decide TRF-3

Em 2019, o GGN mostrou que a Lava Jato reciclou denúncias contra Lulinha que foram arquivadas há 20 anos. Além disso, a Gamecorp só entrou no radar da Lava Jato por causa da manipulação na delação da Andrade Gutierrez

Jornal GGN – O Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu que o caso Gamecorp contra Fábio Luís Lula da Silva, mais conhecido com Lulinha, será processado e julgado na Justiça Federal de São Paulo, e não do Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo Consultor Jurídico nesta quinta, 28 de outubro.

Em 2019, o GGN mostrou que a Lava Jato reciclou denúncias contra Lulinha que já haviam sido arquivadas não só em São Paulo, mas também em Brasília, em meados de 2012, quase 20 anos atrás. Em 2017, o site frisou também que a Gamecorp entrou no radar da Lava Jato por causa de uma manipulação na delação da Andrade Gutierrez.

A acusação contra o filho do ex-presidente Lula foi mais uma obra da força-tarefa do MPF em Curitiba. Lulinha é acusado de receber investimento da Oi/Telemar – cuja sede fica no Rio de Janeiro – apenas porque a empresa tinha interesse de receber benefícios do governo federal durante as gestões petistas.

A decisão do TRF-3 apazigua uma discussão sobre o foro correto para a ação contra Lulinha. Apesar da sede da Oi/Telemar ser no Rio, o TRF-3 acolheu pedido da defesa para manter o caso tramitando na Justiça paulista, já que outro processo semelhante também foi julgado – e arquivado – em São Paulo.

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De acordo com a reportagem do GGN, “a Lava Jato em Curitiba reciclou a história, e agora alega suspeita de que todos os pagamentos feitos, de 2005 a 2016, somando R$ 130 milhões, têm algum vínculo com decisões já tomadas por Lula durante sua passagem pelo governo federal”, apontou a reportagem.

Para justificar que o caso devesse tramitar inicialmente em Curitiba, a força-tarefa então liderada por Deltan Dallagnol tentou criar um suposto elo entre a Gamecorp e a compra do sítio de Atibaia pelas famílias Bittar e Suassuna.

Na Lava Jato, as ações contra a empresa de Lulinha fizeram parte da operação Mapa da Mina.

Leia mais: Lava Jato recicla contra Lulinha acusação que foi arquivada em 2012

Redação

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