ABJD e entidades pedem a prisão de Sara Winter e apuração das violações ao ECA

Sara Giromini revitimizou e expôs ao escárnio, de forma torpe, uma criança vítima de brutal violência sexual, promoveu a desordem pública, incentivou um irracional clamor popular em frente à unidade hospitalar e atentou contra a honra da equipe de saúde

26/06/2020 Credito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília – DF. Coletiva da ativista Sara Winter lider do grupo 300

da ABJD – Associação Brasileira de Juristas pela Democracia

ABJD e entidades pedem a prisão de Sara Winter e apuração das violações ao ECA

A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), juntamente com mais quatro entidades, entraram nesta terça-feira, 18, com uma representação (acesse aqui) na Procuradoria Federal no Distrito Federal para que seja novamente decretada a prisão de Sara “Winter” Giromini e apuradas todas as violações cometidas por ela ao expor, ilegalmente, os nomes da criança de 10 anos vítima de estupro e do Hospital onde se dá o atendimento médico.

O pedido, assinado também pela União de Mulheres do Município de São Paulo, pela Associação dos Assistentes Sociais e Psicólogos do TJSP (AASPTJ-SP), pelo Instituto Vladimir Herzog e pelo Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, afirma que a representante da extrema-direita descumpriu a legislação nacional constitucional e infraconstitucional, infringiu o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) e a Constituição Federal, que tem na dignidade da pessoa humana um dos princípios fundantes da República Federativa do Brasil.

De acordo com os juristas, Sara Giromini revitimizou e expôs ao escárnio, de forma torpe, uma criança vítima de brutal violência sexual, promoveu a desordem pública, incentivou um irracional clamor popular em frente à unidade hospitalar e atentou contra a honra da equipe de saúde que presta atendimento à menina violentada. A integrante do Grupo 300 reitera a prática de crime de ódio pela mesma rede social que motivou sua investigação e prisão, por isso merece uma resposta jurídica, com revogação da prisão domiciliar em que se encontra.

As recentes atividades promovidas por Sara não correspondem com o comportamento imposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), quebrando a confiança dada pelo Poder Judiciário. “Reafirmando sua vocação autoritária, desprovida agora de qualquer noção ou senso de humanidade”, ressalta.

A representação é apoiada pelo Grupo Prerrogativas, o Coletivo Direito Para Quem, o Instituto Zequinha Barreto Socialismo e Democracia (Osasco), a Comissão da Mulher Advogada da OAB-SP e a Rede Feminista de Juristas deFEMde.

Redação

3 Comentários

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  1. O STF mandou soltar essa moça. Certamente pode mandar prende-la de novo. Mas eu não gosto de injustiças. Nesse caso Sara Winter violou a ECA e desafiou a decisão judicial divulgando informações que recebeu de alguém. Logo, ela deve ter chance de fazer uma delação premiada.

  2. Eu não entendo a Sara. É sério que ela deseja ser uma mulher desejosa de todas as violências derivadas da “condição de ser mulher” (ser e/ ou torna-se, esse tipo de reflexão não cabe para ela, parece)?

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