Cármen Lúcia dá aval para que auxiliares de Teori sigam com análise das delações

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A presidente do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia autorizou a equipe de Teori Zavascki a dar prosseguimento aos trabalhos de homologação do pacote de delações premiadas da Odebrecht.

Segundo informações do Estadão desta terça (24), juízes assistentes do ex-relator a Lava Jato deverão continuar ouvindo os colaboradores durante esta semana. “Pelo menos dois delatores foram convocados e estão completando os seus depoimentos”, publicou o jornal, que avalia que “a homologação das 77 delações da Odebrecht não vai atrasar tanto quanto se imaginava.”

Cármen Lúcia é a ministra plantonista durante o recesso do Judiciário, e esteve reunida com os auxiliares de Teori e o procurador-geral da República Rodrigo Janot na segunda (23), para discutir os rumos da Lava Jato.

Teori foi vítima fatal de um acidente aéreo na semana passada, na região de Paraty (RJ), que tirou a vida de outras quatro pessoas. A Polícia Federal, o Ministério Público e a Aeronáutica investigam as causas do acidente.

A presidente do Supremo também se reuniu com ministros da corte para discutir quem será o novo relator da Lava Jato. O regimento interno diz que o substituto de Teori na Corte, a ser indicado pelo presidente da República, Michel Temer, deveria herdar as ações. Porém, o STF sinaliza que buscará outro caminho, como a redistribuição por meio de sorteio, que pode ser realizado no pleno ou entre os membros da segunda turma – que vinha atuando na Lava Jato.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1.  
    Atenção:
    Não se pode nunca

     

    Atenção:

    Não se pode nunca deixar de lado e esquecer, que a lavajato (como prefere moro) – ou como outros a denominam de “farsa jato” – é uma operação cheia, repleta de ilegalidade processuais, penais e constitucionais, desde a prisão de suspeitos e colheita de grande maioria das delações até a prolação das sentenças finais.

    Vale apena recordar:

    http://www.conjur.com.br/2016-mar-25/limite-penal-delacao-premiada-faca-queijo-dinheiro-maos

     

  2. A nulidade processual é

    A nulidade processual é evidente.

    Sem relator quem vai apreciar os recursos internos e HCs interpostos contra os atos dos assistentes?

    A nulidade é evidente.

    O que Carmem Lúcia realmente quer?

    Dar andamento na Lava Jato ou criar condições para a anulação de tudo que for feito daqui para frente? 

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