
Técnicos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), responsáveis pela correição extraordinária na 13ª Vara Federal de Curitiba, apuram indícios de gastos na Operação Lava Jato de cerca de R$ 1 bilhão sem documentação comprobatória.
Os valores suspeitos são de bens apreendidos e acordos de leniência. Só os acordos já envolveram cerca de R$ 6 bilhões. No entanto, além das preocupações com os gastos, há suspeitas de irregularidades menores, como destinação indevida de recursos para o Judiciário, a polícia e o Ministério Público.
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Inicialmente, a correição extraordinária estava concentrada em torno de aproximadamente R$ 300 milhões em depósitos judiciais determinados pela Lava Jato, que estavam sob investigação na 13ª Vara e no gabinete dos desembargadores que integram a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Agora, apesar das mudanças na liderança da 13ª Vara, a auditoria continuará tanto na primeira instância quanto na segunda instância responsáveis pela operação. Também está prevista uma análise minuciosa dos acordos de cooperação internacional e do processo de condução das delações premiadas.
Com informações da Folha de S. Paulo.
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