Investigados na Lava-Jato tentam liberdade durante recesso do Supremo

Da Agência Brasil

Investigados na Lava Jato tentam liberdade durante recesso do Supremo

Por André Richter

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu pelo menos sete pedidos de liberdade de investigados na Operação Lava jato que foram presos por determinação do juiz federal Sergio Moro. Até o momento, tramitam na Corte pedidos de habeas corpus de ex-executivos da empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez, além das solicitações dos advogados dos ex-deputados André Vargas (PT-PR) e Luiz Argolo (SD-BA).

Pediram liberdade ao Supremo Marcelo Odebrecht, dono da empreiteira, Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo, ex-executivos da empresa. Pela Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo e Elton Negrão. Todos tiveram habeas corpus rejeitados em todas as instâncias da Justiça. Eles estão presos no Complexo Médico-Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, desde junho.

Os pedidos de liberdade chegaram ao Supremo na semana passada, dois dias antes do início do recesso, que começou sexta-feira (18). Ao receber o habeas corpus, o ministro relator, Teori Zavascki, pediu que Sergio Moro envie informações sobre a decretação das prisões.

Em função do recesso, o pedido poderá ser analisado pela presidência do tribunal, por decisão individual do presidente Ricardo Lewandowski ou da vice-presidenta, Cármen Lúcia. 

Os advogados dos investigados sustentam que as prisões são ilegais por serem fundamentadas de forma genérica e com  base em conjecturas. A defesa dos presos também alega que não há motivo para manutenção das prisões, já que os acusados foram denunciados e a fase de investigação terminou.

Redação

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Com tucano, é mais barato. E

    Com tucano, é mais barato. E demora…

    saibarato

    Semana passada, o ex-capa preta do tucanato Eduardo Azeredo foi condenado, em primeira instância (!!) por conta do “mensalão” praticado em 1998. Nunca foi preso, vai recorrer e, quem sabe, lá pelo ano de 2025 saia uma sentença final, convenientemente inaplicável.

    Hoje é a vez de sabermos que a Alstom vai começar a pagar algo pelas propinas distribuídas ao longo de mais de uma década de governos tucanos em São Paulo, curiosamente por uma falcatrua de 1998, possivelmente a menor delas, já que se trata apenas de duas subestações de energia e não dos bilionários contratos do Metrô.

    Algo, mas muito pouco. R$ 60 milhões, num contrato que lhe valeu R$ 317 milhões.

    Porque o Ministério Público de São Paulo fez um acordo com a multinacional francesa, pelo qual ela devolve o sobrepreço de 15% (nisso, os tucanos são caros) e 5% deste valor (ou 0,75% do valor do contrato) como multa pela ladroagem.

    Uma pechincha.

    Não duvido das boas intenções dos promotores do caso.

    Mas a moralidade seletiva neste país é um escândalo.

    Para uns, jaula.

    Para outros, paguem dez-mil réis e vão embora.

    http://tijolaco.com.br/blog/com-tucano-e-mais-barato-e-demora/

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador