É preciso enfrentar quem corrompeu o sistema de justiça, afirma Kakay

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em entrevista exclusiva, advogado criminalista afirma que o bolsonarismo é uma seita e que STF e TSE garantiram institucionalidade

Foto: Reprodução/pt.org.br

O advogado criminalista advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, ressalta a necessidade de se fazer o devido enfrentamento do que aconteceu no Brasil ao longo dos últimos quatro anos.

“O Supremo (Tribunal Federal) diz que houve corrupção do sistema de Justiça. Vai morrer isso, vai acabar [com o enfrentamento à corrupção judicial]? Não pode”, explica Kakay em entrevista exclusiva à TV GGN 20 horas.

“Agora, repito: criou-se uma seita no Brasil, o bolsonarismo é uma seita. É algo inacreditável”, explica. “Veja bem, eu não quero combater o bolsonarismo via Judiciário. Vão me acusar disso, já estão me acusando. (…) O que me interessa é que, para um cara legalista como eu, que preza a Constituição, que sou um cara que acha que o direito penal não é a saída para nada, chegar ao ponto de pregar a necessidade de uma investigação criminal, é porque é necessário fazer”.

Não só corromperam a Justiça, mas o sistema democrático

Ao comentar sobre uma live que participou ao lado de psicólogos, Kakay reflete sobre as suas próprias contradições como advogado garantista. Justifica que o combate à corrupção do sistema vai além da punição, mas é o enfrentamento dos que “corromperam” a garantia de “um sistema democrático”.

Na visão de Kakay, embora o sistema judiciário brasileiro seja patrimonialista  – “você abre a foto dos Tribunais de Justiça Brasil afora, são só homens brancos bem-sucedidos, não tem negro, não tem mulher (…)” – foi ele quem manteve a institucionalidade do país.

“Nós só estamos aqui debatendo hoje porque os tribunais superiores, especialmente o Supremo Tribunal e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fizeram o enfrentamento para manter a institucionalidade.”

Veja mais sobre o assunto na íntegra da entrevista de Kakay à TV GGN 20 horas.

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1 Comentário

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  1. O russo Kirill Kravchenko segue preso por acusações forjadas porque todos os promotores que o julgaram são integrantes da Lava Jato, e o juiz chegou a redigir um manifesto elogiando Sergio Moro.
    Precisamos expurgar a segurança pública e o judiciário desses canalhas que ignoram as leis e desacreditam o Brasil!
    http://cstcommand.com/index.php/countries/yuzhnaya-amerika/braziliya/item/1164-delo-kirilla-kravchenko-kak-rossiyanina-v-brazilii-prevratili-v-glavnogo-mirovogo-biopirata

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