O Jornal GGN obteve acesso ao relatório completo da correição extraordinária na 13ª Vara Federal de Curitiba e no gabinete dos desembargadores que integram a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), palco da extinta Operação Lava Jato.
O procedimento foi determinado pelo corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luis Felipe Salomão. O material aponta que o ex-juiz da força-tarefa, Sérgio Moro, ajudou o então procurador Deltan Dallagnol a criar um esquema de “cash back” que daria vida à famigerada Fundação Lava Jato.
A Fundação teria o objetivo de administrar todo o dinheiro levantado a partir de acordos de leniência e delação na Operação, ao invés de devolver os recursos para a União.
A juíza Gabriela Hardt, que substituiu Moro na 13ª Vara, também teria atuado para dar continuidade ao esquema e teve sua conduta questionada na assinatura da homologação da empreitada, que só não saiu do papel porque foi abortada pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
Ainda, segundo o relatório, Dallagnol também é comprometido por ter auxiliado os Estados Unidos a processar a Petrobras e ter armado o esquema para receber o dinheiro da multa, que seria usado para fins políticos com protagonismo pessoal do ex-procurador.
Leia a íntegra do relatório:
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chover no molhado, será
Não é sem motivo que batizaram a 13a Vara de República de Curitiba no sentido pejorativo.