Líderes da Telexfree são condenados por crime de pirâmide financeira

Os condenados obtiveram ganhos ilícitos em detrimento de milhões de pessoas, mediante processos fraudulentos, desenvolvendo um grande esquema híbrido de pirâmide financeira e Ponzi, sob o disfarce de marketing multinível.

Jornal GGN – Os líderes da Telexfree foram condenados por crime de pirâmide financeira pela Justiça Federal do Espírito Santo por ação do Ministério Público Federal. Os sócios-administraddores da Ympactus, Carlos Roberto Costa e Carlos Nataniel Wanzeler, foram condenados a 12 anos e 6 meses de prisão, cada um, em regime fechado. Além disso, deverão pagar 512 dias-multa, sendo que para Costa o valor diário da multa é de R$ 2 mil e para Wanzeler, R$ 3 mil. A terceira sócia, Lyvia Mara Wanzeler, foi absolvida.

A Justiça Federal do Espírito Santo também determinou que R$ 6,4 milhões dos réus sejam transferidos para a União. Carlos Costa e Carlos Wanzeler também perderam diversos imóveis e veículos, apreendidos durante as investigações e obtidos com as atividades ilícitas da Telexfree.

Os donos da pirâmide financeira foram denunciados pelo MPF por operar, sem a devida autorização, instituição financeira, por meio da Ympactus Comercial, representante da Telexfree no Brasil, entre 18 de fevereiro de 2012 e 15 de abril de 2014. Outro integrante, o norte-americano James Mathew Merril, não foi denunciado no Brasil, e está  negociando os termos de acordo de colaboração nos Estados Unidos.

Na denúncia, o MPF mostrou que as investigações provaram que a Telexfree era um esquema híbrido de pirâmide e Ponzi, e atuava efetivamente como instituição financeira clandestina, já que captava, administrava e intermediava recursos de terceiros, mediante processos fraudulentos.

Os condenados obtiveram ganhos ilícitos em detrimento de milhões de pessoas, mediante processos fraudulentos, desenvolvendo um grande esquema híbrido de pirâmide financeira e Ponzi, sob o disfarce de marketing multinível.

Com informações do MPF

Redação

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