Jornal GGN – O ex-juiz Sergio Moro e atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro teria instruído os procuradores da Lava Jato a não apreender o celular de Eduardo Cunha, às vésperas de sua prisão. A informação foi divulgada pelo BuzzFeed News, a partir das mensagens obtidas pelo The Intercept Brasil.
De acordo com os diálogos no aplicativo Telegram entre o ex-juiz e o coordenador da força-tarefa de Curitiba, Deltan Dallagnol, realizados no dia 18 de outubro de 2016, Moro adotou uma postura diferente envolvendo o ex-deputado Eduardo Cunha, em comparação por exemplo a interceptações realizadas contra o ex-presidente Lula.
No celular de Cunha havia conversas com políticos detentores de foro privilegiado. No caso de Lula, o ex-juiz Sergio Moro não teve receio ou cautela ao divulgar conteúdos pessoais de conversas entre o ex-presidente e familiares ou ainda entre Lula e a então presidente Dilma Rousseff. Mas no caso de Cunha, o ex-magistrado disse: “acho que não é uma boa”.
Apesar das justificativas não terem sido tratadas nas mensagens do Telegrama, porque Moro teria se reunido com Dallagnol e conversado pessoalmente sobre o tema, depois do encontro, o procurador enviou a seguinte mensagem a Sergio Moro: “Cnversamos [Conversamos] aqui e entendemos que não é caso de pedir os celulares, pelos riscos, com base em suas ponderações”. “Ok tb”, respondeu o então juiz.
A conversa se deu um dia antes da prisão de Cunha em Brasilia, no dia 19 de outubro.
“A decisão de não apreender os celulares de Cunha, que já não tinha mais foro privilegiado desde setembro de 2016, destoa do padrão da Lava Jato”, escreveram os jornalistas Severino Motta e Leandro Demori, no BuzzFeed.
“Ao perceber a ação, o político disparou diversos telefonemas para parlamentares ligados ao então ministro Moreira Franco e ao então presidente Michel Temer. Tinha a esperança de que, com uma jogada, seria capaz de reverter a prisão”, completaram.
Em resposta, Moro disse que “não reconhece a autenticidade das mensagens”.
Leia a reportagem completa no BuzzFeed.
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O STF, o CNJ, o STJ 4, a República de Curitiba formada e enviada pelo falso Cristo dos também falsos evangélicos, o picareta Moro, o aprendiz de alta ladroagem Deltan Dallagnol, o CNMP, estão todos emiscuidos em trapaças e omissões contra o Estado e o povo e a favor de si mesmos. São todos devedores de rabos presos uns aos outros. É como se diz no linguajar popular “ Se me foderes eu te fodo” e nessa toada, nesse diapasão, eles se encostam na parede e ficam a olhar uns para os outros,acesos: “ Eu não vou foder ninguém, mas se alguém me foder, a decisão esta tomada : eu fodo todos! Nessa sem-vergonhice, todos nós brasileiros somos os ” fodidos”.
Imiscuidos
Cuidado com cascas de banana.
O abuso maior é que o indivíduo que se servia de capataz para malfeitores, acreditava que seria aceito ou pior ainda é crer que isto é credencial para ser presidente de um país. Ora meu senhor a sua vã fama, saiu do arroto fétido dos esgotos da mídia golpista e suja. Quem nasceu para capataz o auge é se tornar um mero capacho das botas sujas de milicianos.
Parece que daqui para a frente vai ser cada vez mais difícil Moro continuar sustentando que foi imparcial no julgamento de Lula… É óbvio que toda essa enxurrada de evidências, se não servir como prova num processo, é muito eloquente na determinação de culpabilidade face a outras provas, realmente cabais. Ou as pessoas à frente das instituições brasileiras como o STF e a corregedoria cuidam disso ou ficarão cada vez mais isoladas do Direito e da Academia internacionais e brasileiros, mesmo. Isso sem falar no famigerado “guarda da esquina”…
Seria essa a hora em que o STF, os corregedores e até o Congresso poderiam mostrar que ocupam seus cargos com sentimento diferente de “estou aqui apenas como uma ‘boquinha'”, de transcenderem suas pessoalidades e, quem sabe, garantirem melhores figuras nos livros de História. Olha que o pessoal das “Arcadas” pensa longe, hein? Eles têm até cápsulas do tempo…
O herói dos idiotas achou que “não é uma boa” apreender o celular do Cunha, pois certamente ali estariam o Aécio, o Serra, o Aloysio e tantos outros tucanos que, claro, a exemplo do FHC, não deveriam ser melindrados.
O Moro era o juiz que todos os tucanos pediram a Deus.
Sacada de mestre da Globo. Primeiro queriam o Aécio, mas este se afundou na lama da JBS. Depois focaram suas esperanças no Geraldo Alquimista, mas, este foi simplesmente humilhado no 1º turno das eleições. Aí, quem não tem cão caça com gato e, abraçaram o Bozo.
Como disse o Cunha no dia de infâmia: “que Deus tenha misericórdia desta nação”.
Até agora não vi nada de bombástico nessas delações. Apenas confirmam o que SEMPRE se suspeitou, inclusive pelo próprio Nassif.
Vou dizer de novo: pra mim bombásticas seria comprovar que sempre se suspeitou das:
1. As articulações de Moro com a Globo;
2. As articulações de Moro com as FFAA;
3. As articulações de Moro com Bolsonaro;
4. A prova definitiva do envolvimento dos USA.
Aí sim. Ia ser de arrepiar.
O mesmo juiz que mandou apreender o tablet do Arthur, neto falecido do Lula.
Lógico que apreender o celular do Cunha, não era uma boa, ele roubava desde o berçário, e possivelmente lá estariam muitos aliados da LJ.
O Juiz e uma das partes era a tampa e a panela. Se o $érgio Moro continuasse no judiciário e se o Hacker não tivesse revelado suas morocutaias, eles iriam longe.