Caso Marielle: MPRJ pede aumento das penas de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Promotoria defende, ao todo, 82 anos de prisão para cada um dos condenados pelos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou recursos de apelação ao 4º Tribunal do Júri solicitando o aumento das penas dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, condenados pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

A Força-Tarefa do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) defende, ao todo, 82 anos de reclusão para cada um dos condenados, sendo 60 anos de prisão pelos assassinatos – 30 anos referentes a cada uma das vítimas fatais; 20 anos pela tentativa de homicídio contra a então assessora de Marielle, Fernanda Chaves, que sobreviveu ao atentado; e dois anos pelo crime de receptação do veículo.

Em outubro, a Justiça condenou Lessa a 78 anos, 9 meses e 30 dias de prisão e Élcio Queiroz a 59 anos, 8 meses e 10 dias. Eles também devem pagar 706 mil reais de indenização aos familiares de Marielle e Anderson.  

O MPRJ argumenta que a sentença de primeira instância não considerou adequadamente os elementos relacionados à gravidade dos crimes, como o uso de arma automática com silenciador, a emboscada planejada e a destruição de provas pelos acusados.

Os promotores citam ainda o impacto internacional do crime ocorrido em março de 2018. Segundo eles, o caso impactou de forma negativa a imagem do Brasil no exterior.

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