O jogo político do MPF em torno do caso PCC-Moro, por Luis Nassif

De política em política, vai sendo jogado o jogo da Lava Jato, enquanto a mídia repercute desconfianças de Lula sobre a operação PCC

Reprodução Redes Sociais

Tem uma investigação sobre o PCC conduzida pelo Ministério Público Estadual de São Paulo. De repente, não mais que de repente, aparece um delator anônimo e diz que o PCC pretende sequestrar o senador Sérgio Moro.

Imediatamente o processo é transferido para a Justiça Federal do Paraná, embora o senador tenha o apoio da polícia do Senado e sua esposa o apoio da polícia da Câmara.

Aí o caso cai com um juiz que, nomeado desembargador, passa o caso para a substituta. Um dia antes da decisão, a substituta tira férias e passa o caso para a juíza Gabriela Hardt, estreitamente ligada a Sérgio Moro. Bota o fogo no parquinho e dias depois tira merecidas férias em um cruzeiro organizador pela própria Hardt, Diretora Social e Cultural do APJUFE.

O caso é analisado por um procurador independente que opina pela transferência do caso para São Paulo novamente, já que não tinha havido a consumação do crime. O caso vai para o Conselho Nacional do Ministério Público e cai nas mãos de Luiza Frischeisen, que liderou a última lista tríplice, uma competente procuradora, mas que sempre demonstrou uma aliança indissolúvel com a Lava Jato.

E assim, de política em política, vai sendo jogado o jogo do que restou da Lava Jato, enquanto a mídia repercute por dias as desconfianças de Lula sobre a operação PCC – e não tem tempo de investigar coincidências.

Luis Nassif

8 Comentários

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  1. Penso que o governo acompanhava esta tramoia. Os delinquentes deviam estar tramando com o jornalismo empresarial a vinculação do PT com o PCC. As declarações do Lula espantaram a mídia da segunda parte do conluio, ele disse que iria investigar e os pegaria também. Ficaram apenas os patos mancos lavajateiros tentando emplacar a sandice. Não fosse a “precipitação” do Lula, acredito que a acusação de vínculo com o PCC seria largamente explorada.

  2. O bom e velho Jung dizia que coincidências não existem.
    E todo mundo sabe que uma das funções do bom investigador, da boa investigadora, é observar coincidências e, quem sabe, mostrar que não são tão frequentes como imaginamos. Serve para a atividade policial e para a jornalística, para a pesquisa universitária, para a análise. E por aí vai. É triste que a grande mídia feche os olhos para tudo que possa ajudar a enxergar melhor a,realidade. Enfim, lamentavelmente, o lavajatismo segue vivo e atuante.

  3. A lava jato não se interessa coincidências. É muito perigoso para eles isso. Portanto, continuam com as convicções e conivências…

  4. Foi o asqueroso que já há algum tempo tenta ligar o pt e lula a essa quadrilha de origem paulista; agora, com esta hestoria do moro, não foi diferente: era um golpe, incrível,mas, era um golpe! Patético,mas,era um golpe! Lula na china,o asqueroso chegando,31de março,Lyra a postos..

  5. Bolsonaro tenta ligar o pt a essa quadrilha de origem paulista já há muito tempo: agora, não foi diferente; o incrível nessa história é que era mais uma tentativa de golpe.

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