O PL deverá pagar sozinho a multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé, segundo decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.
Tal sanção foi aplicada depois que o partido pediu revisão extraordinária do resultado das eleições presidenciais, onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o vencedor contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno.
Contudo, o atual partido de Bolsonaro afirmou que cerca de 60% das urnas não eram auditáveis, argumento considerado esdrúxulo por Moraes.
Além da multa de R$ 22,9 milhões, os partidos que formaram a coligação pró-Bolsonaro – PL, PP e Republicanos – tiveram acesso bloqueado aos recursos do fundo partidário.
Entretanto, PP e Republicanos afirmaram de forma expressa que não só reconhecem a vitória de Lula como, em momento algum, questionaram a integridade das urnas eletrônicas, ao contrário do que foi apresentado pelo PL.
Moraes acabou por retirar a punição de PP e Republicanos, e ordenou o cancelamento da suspensão dos respectivos fundos partidários.
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