PL deverá pagar multa de R$ 22,9 milhões sozinho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Decisão foi tomada após pronunciamento do PP e Republicanos, que reconheceram vitória de Lula e não foram consultados sobre pedido no TSE

Edifício sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

O PL deverá pagar sozinho a multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé, segundo decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.

Tal sanção foi aplicada depois que o partido pediu revisão extraordinária do resultado das eleições presidenciais, onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o vencedor contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno.

Contudo, o atual partido de Bolsonaro afirmou que cerca de 60% das urnas não eram auditáveis, argumento considerado esdrúxulo por Moraes.

Além da multa de R$ 22,9 milhões, os partidos que formaram a coligação pró-Bolsonaro – PL, PP e Republicanos – tiveram acesso bloqueado aos recursos do fundo partidário.

Entretanto, PP e Republicanos afirmaram de forma expressa que não só reconhecem a vitória de Lula como, em momento algum, questionaram a integridade das urnas eletrônicas, ao contrário do que foi apresentado pelo PL.

Moraes acabou por retirar a punição de PP e Republicanos, e ordenou o cancelamento da suspensão dos respectivos fundos partidários.

Com informações do G1

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