PRF divulga vídeo institucional sobre caso Genivaldo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Em vídeo, coordenador-geral de comunicação diz que entidade assistiu caso “com indignação” e que “não compactua com as medidas adotadas”

Agente da PRF de costas, durante uma operação nas estradas
Foto: Polícia Rodoviária Federal/Agência Brasil

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) se diz “indignada” e que não compactua com a abordagem realizada em Sergipe na última semana, onde policiais torturaram e mataram Genivaldo de Jesus Santos.

“Os procedimentos vistos durante a ação não estão de acordo com as diretrizes expressas em cursos e manuais da nossa instituição”, diz o coordenador-geral de comunicação da PRF, Marco Territo, em vídeo publicado neste sábado.

Enquanto Territo diz que a instituição “não compactua com qualquer afronta aos direitos humanos”, vale lembrar que os policiais que trabalham na formação de concurseiros à PRF relatam uma realidade bem diferente.

Um exemplo disso envolve os relatos de Evandro Guedes, fundador do AlfaCon Concursos Públicos e apontado como “referência” em cursos do gênero. Em um dos vídeos publicados, Guedes disse gostar de bater em pessoas e ponto.

Conduta “não reflete comportamento” da PRF

No vídeo institucional, Territo diz que “a conduta isolada não reflete comportamento dos mais de 12 mil PRF, homens e mulheres de honra, que anualmente abordam mais de 10 milhões de pessoas que circulam pelas rodovias federais”.

Segundo Territo, a morte de Genivaldo em Sergipe e de dois agentes policiais no Ceará levou a uma reavaliação interna dos padrões de abordagem adotados pela instituição.

“Afirmo que já estamos estudando nossos procedimentos de formação, de aperfeiçoamento e operacionais para ajustar o que for necessário a fim de prestar os serviços de excelência que o órgão vem fornecendo ao povo brasileiro”, disse Territo.

“Estamos colaborando com a investigação conduzida pela PF e pelo MPF, órgão esse responsável pelo controle externo policial”, disse o coordenador-geral, ressaltando que a coordenadoria-geral “está ativamente empenhada” na apuração.

Veja abaixo o vídeo institucional da PRF na íntegra

Democracia é coisa frágil. Defendê-la requer um jornalismo corajoso e contundente

Junte-se a nós: www.catarse.me/jornalggn

Leia Também

CDH vai acompanhar investigação da morte de Genivaldo

PT pede convocação do ministro da Justiça para explicar execução em “câmara de gás”

ONU cobra PF e Ministério Público por investigação da morte de Genivaldo

A barbárie não é exceção, mas elemento constituinte desta era, por Álvaro Nascimento

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador