TRF4 decide manter Palocci preso na Lava Jato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Agência Brasil

Por Daniel Isaia

Da Agência Brasil

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TR4), com sede em Porto Alegre, decidiu hoje (16) manter a prisão preventiva do ex-ministro Antonio Palocci. A decisão foi tomada por unanimidade de votos da 8ª Turma do tribunal.

Na sessão, os desembargadores julgaram o mérito do habeas corpus impetrado pela defesa de Palocci, que já havia sido indeferido no começo de julho. Eles entenderam que a prisão é necessária por haver risco de novos atos de lavagem de dinheiro, uma vez que os valores obtidos nos crimes ainda não foram sequestrados pela Justiça. A 8ª Turma também considerou a possiblidade de fuga de Palocci do país.

Ao proferir seu voto, o relator do processo, João Pedro Gebran Neto, disse que a sentença em primeiro grau que condenou Palocci a mais de 12 anos de prisão reforça os requisitos necessários para que se mantenha a medida cautelar. “Não só há boa prova, há certeza. O que era indiciário está provado na sentença”, afirmou.

Os desembargadores Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus acompanharam o voto do relator.

Acusado de ter recebido propina e de manter conta no exterior, Palocci foi preso em setembro do ano passado, durante a 35ª fase da Operação Lava Jato. Ele está detido na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba.

9 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Que seja feito um banco de

    Que seja feito um banco de dados com os nomes dos bons homens e boas mulheres que estão no árduo trabalho de sentenciar, assim, no futuro poderão receber as devidas e merecidas homenagens.

    1. O tal de Gebran (amigo do

      O tal de Gebran (amigo do Moro) disse que “O que era indiciário está provado na sentença.” Percebeu? A sentença é a prova.

  2. Interessante como essa

    Interessante como essa turminha acha qualquer pessoa ligada ao PT como perigosa. Os poucos poderes dessa pobre gente um dia vai começar a cair. Deixem eles rirem atoa e chamarem os outros de idiotas… Tudo no mundo tem o seu tempo. Um dia a justiça irá ser restaurada e quem cometeu erro vai chorar lágrimas de fogo…

  3. “Não só há boa prova, há certeza. O que era indiciário está provado na sentença”. A caneta, hoje, funciona. O Poder Judiciário operando como se deve operar.

    Um médico, ex-ministro, que poderia ser um bom nome para comandar o país, mas preferiu o caminho do crime… e este é o seu destino constrangedor: uma penitenciária. Transfere parte do capital público subtraído para pagar advogados. Que jogo! Tanto dinheiro, mas todo o dinheiro que se tem não paga sua liberdade. Não há dinheiro que pague a liberdade. 

  4. Bataclã

    Enquanto isso, por ser tucano golpista, um certo “mineirinho”, com várias denuncias e provas contundentes, continua solto e zombando desse mesmo judi$$iário fajuto e caolho. Ou não foram seus  advogados que usou a frase “ai que medo” numa petição ao  outrora respeitado STF hoje conhecido mais como o  submisso  tribufú  federal?

     A cada dia que passa, mais nojo eu tomo de certos togados, principalmente os  grandessíssimos …

  5. Com muito mais provas e

    Com muito mais provas e provas robustas, estão soltos, Aécio Neves, Rodrigo Rocha Loures e Gedel Vieira Lima.

    É realmente uma esculhambação. Esses caras já nem disfarçam.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador